Mato Grosso do Sul registrou retrocesso de 1,6% no volume de serviços ofertados entre janeiro e fevereiro de 2022. O número faz parte da pesquisa mensal realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta quarta-feira (12).

A queda vai ao encontro do processo de avanço que já vinha acontecendo em sequência desde novembro de 2021, quando o Instituto registrou o saldo negativo de -5,1% nas ofertas de serviços.

Na comparação entre as unidades federativas, o Estado de Mato Grosso do Sul ocupa hoje a 6ª posição no ranking dos menores índices de variação entre janeiro e fevereiro.

Os estados que ocupam as primeiras colocações na tabela são Distrito Federal com -3,4%, Rondônia -3,2% e Santa Catarina com índice negativo de -2%.

Na comparação entre os primeiros meses do ano de 2021, o relatório salientou que em janeiro o acumulado avançou 11,4%.  Em 12 meses, o valor saltou de 12,6% em janeiro para 13,5% em fevereiro.

Os Estados que mais performaram saldos positivos no ranking são: Roraima com índice de 4,7%, Mato Grosso 6,6% e Tocantins com 13,8%.

Regionalmente, 13 das 27 unidades da federação tiveram retração no volume de serviços entre janeiro e fevereiro, com impacto mais significativos em São Paulo com -0,5%, seguido por Distrito Federal -3,4% e Santa Catarina -2,0%.

De acordo com o  Instituto, o serviço de comunicação foi um dos responsáveis por puxar o saldo do país para o negativo. Ao todo foram -1,2% de recuo pelo terceiro mês consecutivo.

“O que puxou a queda dessa atividade foram as telecomunicações, que caíram 2,8% em fevereiro. Esse segmento, que é o de maior peso na pesquisa, encontra-se 9,0% abaixo do patamar pré-pandemia”, esclareceu a nota.

Outras atividades também influenciaram os números. Segundo Rodrigo Lobo, gerente da pesquisa, o setor de coletas de resíduos não perigosos ficaram 0,4% abaixo do patamar pré- pandemia. Essa é a segunda queda no âmbito.

O destaque do relatório ficou com o setor de transportes, que apresentou crescimento de 2,0% em fevereiro e se manteve com saldo positivos pelo quarto mês consecutivo.

 

FONTE: CORREIO DO ESTADO