Nesta quarta-feira (09) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a  Pesquisa Mensal de Comércio referente ao mês de setembro. O volume de vendas do comércio varejista sul-mato-grossense recuou 1,7% na passagem de agosto para setembro, quebrando a sequência de duas altas consecutivas registradas nos meses de julho (1,4%) e agosto (0,2%).

Na série sem ajuste sazonal, frente a setembro de 2021, o comércio varejista cresceu 8,7%, representando onze meses de alta consecutiva. No ano de 2022, o comércio varejista acumula crescimento de 6,7%, enquanto a variação acumulada nos últimos doze meses é de 5,1%.

No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e de material de construção, houve queda no volume de vendas se comparado a agosto (-3,1%), e alta em relação a setembro do ano anterior (2,2%). No ano, o acumulado é de 4,8% e nos últimos 12 meses alta de 4,7%.

O estudo produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do comércio varejista no Brasil, investigando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista.

Vendas têm alta em 18 UFs na comparação com agosto

Na série com ajuste sazonal, 18 das 27 Unidades da Federação tiveram resultados positivos, com destaque para: Paraíba (4,5%), Rio de Janeiro (3,1%) e Pernambuco (2,3%). Por outro lado, nove atividades pressionaram negativamente, com destaque para Mato Grosso do Sul (-1,7%), Espírito Santo (-1,5%) e Roraima (-1,2%). Tocantins apresentou estabilidade (0,0%) na passagem de agosto para setembro.

Para a mesma comparação, no varejo ampliado, 14 das 27 Unidades da Federação tiveram queda, com destaque para: Goiás (-3,6%), Mato Grosso do Sul (-3,1%) e Santa Catarina (-2,0%). Por outro lado, 13 UFs tiveram resultados positivos, com destaques para: Rio de Janeiro (5,5%), Paraíba (2,5%) e Rio Grande do Sul (2,5%).

Frente a setembro de 2021, houve resultados positivos em 24 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Paraíba (41,6%), Amapá (13,7%) e Roraima (13,2%). Por outro lado, pressionando negativamente, figuram três UFs, com destaque para: Rio de Janeiro (-3,1%), Bahia (-2,5%) e Pernambuco (-2,1%).

Já no comércio varejista ampliado, 16 UFs tiveram alta, com destaque para: Paraíba (25,0%), Mato Grosso (12,6%) e Tocantins (11,3%). Por outro lado, pressionando negativamente, figuram 11 UFs, com destaque para Pernambuco (-13,6%), Bahia (-10,4%) e Ceará (-6,3%).

Cenário nacional

No Brasil, o comércio cresceu 3,2% frente a setembro de 2021, com alta em cinco das oito atividades. Em relação a setembro de 2021, cinco atividades cresceram: Combustíveis e lubrificantes (34,8%), Livros, jornais, revistas e papelaria (31,8%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (6,8%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (5,9%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,8%).

Três setores tiveram queda: Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-10,0%), Tecidos, vestuário e calçados (-9,5%), Móveis e eletrodomésticos (-5,9%).

No âmbito do varejo ampliado, ambas as atividades caíram: Veículos e motos, partes e peças (-1,2%) e Material de construção (-7,9%).

 

FONTE: CORREIO DO ESTADO