Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que o voulme do setor de serviços em Mato Grosso do Sul se manteve estável (0%) na passagem de setembro para outubro.
No mês anterior, de agosto para setembro, o Estado havia avançado 3,6%, enquanto no Brasil registrou recuo de 0,6%.
Sem apresentar variação, MS teve o 5º melhor resultado do setor no país.
Em setembro, com a variação mensal de 3,6%, o Estado teve o melhor resultado do setor no país, seguido por Distrito Federal (2,9%) e Rio de Janeiro (2,0%).
Contudo, em outubro, em relação ao mesmo mês de 2020, o volume de serviços avançou 4,6% na série sem ajuste sazonal, sua oitava taxa positiva consecutiva.
O acumulado do ano foi a 12,7%, e o acumulado em 12 meses chegou a 11,3%.
O Estado vem em recuperação desde setembro de 2020 e, em dezembro do mesmo ano, chegou a superar o patamar pré-pandemia, mas caiu em janeiro e fevereiro de 2021.
Com o avanço de março, voltou a superar o nível pré-pandemia e em setembro o volume foi de 10,1% acima do volume de fevereiro do ano passado.
Regionalmente, 23, das 27 unidades da federação teve retração no volume de serviços em outubro de 2021, na comparação com o mês imediatamente anterior.
Regionalmente, o impacto mais importante veio do Rio de Janeiro (-3,2%), seguido por São Paulo (-0,5%), Rio Grande do Sul (-4,0%), Paraná (-2,1%) e Mato Grosso (-6,0%).
Em contrapartida, o Ceará (1,4%) registrou a principal expansão em termos regionais.
Brasil
O setor recuou 1,2% na passagem de setembro para outubro, sendo a segunda taxa negativa consecutiva, acumulando uma retração de 1,9%.
Com o resultado de outubro, o setor ainda ficou 2,1% acima do patamar pré-pandemia, registrado em fevereiro do ano passado, mas está 9,3% abaixo do recorde alcançado em novembro de 2014.
Maioria das atividades recuaram no mês de outubro, snedo quatro, das cinco atividades investigadas.
A que mais teve queda foi serviços de informação e comunicação (-1,6%), que apresentaram a segunda taxa negativa consecutiva, acumulando retração de 2,5%.
Outros serviços também apresentou queda de 6,7%, de novo pela segunda vez consecutiva, acumulando perda de 12,7%.
“Essa é uma atividade muito heterogênea e nesse mês foi impactada principalmente pela menor receita das empresas que atuam na pós-colheita, fazendo beneficiamento de produtos agrícolas, e, também, pela queda em corretoras de títulos e valores mobiliários”, explica gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo.
Serviços prestados às famílias cresceram 2,7% entre setembro e outubro, emplacando o sétimo resultado positivo consecutivo e acumulando 57,3% de crescimento nesse período.
Fonte: Correio do Estado