Os hospitais Santa Casa, Cassems e El Kadri se reuniram para alertar a população sobre a iminente falta de medicamento para atender pacientes com complicações da Covid-19.

Conforme nota divulgada pelos hospitais, a situação se arrasta há dias sem evolução.

“O medicamentos estão em falta no mercado, em especial necessários para a intubação, manutenção da sedação, analgesia e relaxamento neuromuscular, imperiosos para ventilação mecânica de pacientes acometidos pela Covid-19”.

A nota denuncia que apesar da atualização dos estoques, enviadas cotidianamente às autoridades, nenhuma solução é apresentada a curto prazo.

“Preços absurdamente superiores aos praticados até então vêm sendo impostos nas cotações e, mesmo assim, os fornecedores não se comprometem com a entrega dos produtos, causando uma situação de pânico entre os profissionais da saúde, que já vislumbram um cenário caótico para os próximos dias”, descrevem.

O comunicado informa ainda que a maioria dos hospitais já trabalha com estoques muito baixos, e alguns preveem falta de certas substâncias para daqui dois dias.

“Diante desta conjuntura, os gestores destas instituições clamam pelo apoio do poder público e reforçam o pedido à sociedade para que evite o contato social e utilize os protocoles de higienização”, conclui.

O Conselho Regional de Enfermagem de Mato Grosso do Sul (Coren), também emitiu um alerta para a falta de medicamentos para sedação de pacientes entubados por complicações do coronavírus.

A Secretaria de Estado de Saúde (SES), informou que aguarda a chegada de carregamento de kit intubação que será enviado pelo Ministério da Saúde, para poder distribuir aos municípios. Também realizou compra própria de medicamentos do kit intubação e aguarda a entrega pelas empresas vencedoras da licitação. Além disso conseguiu empréstimo de medicamento de kit intubação com um hospital particular para auxiliar os municípios.

Já a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) alegou que por enquanto, as nossas unidades ainda tem estoque para atender a demanda e que esse é um problema não só aqui do Estado, mas como de todo o país.

Fonte: Correio do Estado