O governador eleito Eduardo Riedel (PSDB) recebeu na noite desta segunda-feira (19) o diploma por ter vencido as eleições de outubro. Riedel derrotou Capitão Contar (PRTB) no segundo turno, e assume o cargo atualmente ocupado por seu correligionário, Reinaldo Azambuja (PSDB), no próximo dia 1º de janeiro.

A cerimônia de diplomação é organizada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MS), e é uma forma de confirmar o resultado final das reeleições. Para ser diplomado, o candidato eleito deve estar com as contas e o processo de candidatura aprovados.

Na cerimônia, que ocorre no Ondara Buffet, em Campo Grande, Riedel falou de seus primeiros desafios.“Vamos acompanhar as mudanças do regulamento tributário com absoluta responsabilidade para Mato Grosso do Sul e, dentro daquilo que for possível, dentro de nosso orçamento, vamos tirar do papel o nosso plano de governo, tirar o que foi pensado para o nosso Estado”, disse Eduardo Riedel.

O governador eleito, ao citar as mudanças na legislação tributária, contextualiza com as pressões que virão: a necessidade de compensação na arrecadação por causa da redução das alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) dos ítens essenciais para até 17% (o que reduziu a arrecadação), e a Reforma Tributária, que pode ser uma das grandes bandeiras do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), já no primeiro ano de mandato.

“Nós vamos governar para todos os sul-mato-grossenses”, disse Riedel ao sinalizar que seu governo deve ser composto por um amplo apoio social, que conta desde pessoas ligadas à esquerda, que apoiaram a campanha de Lula para presidente, como apoiadores de Jair Bolsonaro (PL), caso dele mesmo nas eleições.

Além de Riedel, foram diplomados a senadora eleita Tereza Cristina (PP), os oito deputados federais eleitos e os suplentes, e os 24 deputados estaduais eleitos e os suplentes.

O atual governador, Reinaldo Azambuja, também esteve presente na diplomação. ““Acho que a vitória do Eduardo, por ele fazer parte do governo, praticamente os 8 anos, ajudou a criar o modelo de Estado que somos hoje: solvente, com responsabilidade fiscal, e que criou bons programas, sociais e de desenvolvimento”, afirmou Azambuja.

 

FONTE: CORREIO DO ESTADO