A partir desta quarta-feira (27), se torna válido o reajuste da Petrobras nos preços da gasolina e do diesel. De acordo com a estatal, o preço médio da gasolina vai subir R$ 0,10, e nas refinarias será R$ 2,08, uma alta média de 5,05%. O último reajuste na gasolina aconteceu em 18 de janeiro deste ano.

Segundo o levantamento de preços da gasolina realizado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombústiveis (ANP), em Campo Grande o preço médio do litro da gasolina é de R$ 4,721. O menor valor encontrado foi de R$ 4,549 e o maior foi de 4,999.

No caso do diesel, o avanço no preço médio é de R$0,09, alta de quase 5%, para R$ 2,12, o primeiro aumento de 2021.

Para o aumento acontecer a Petrobras utiliza o método de pariedade de importação, acompanhando as variações do valor do produto no mercado internacional e da taxa de câmbio .

Em nota, a estatal ressaltou que os preços da gasolina e do diesel vendidos na bomba dos postos revendedores é diferente do valor cobrado nas refinarias. Sendo acrescidos tributos federais e estaduais no valor.

“Até chegar ao consumidor são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis pelas distribuidoras, além das margens brutas das companhias distribuidoras e dos próprios postos revendedores de combustíveis”, destacou.

Desde o início do ano, matérias jornalisticas especulam uma nova greve dos caminhoneiros no país para o mês de fevereiro.

Greve

Em 2018 uma greve realizada por caminhoneiros durou 11 dias, entre 21 e 31 de maio. Os motoristas bloquearam estradas e impediram a circulação até de itens essenciais, como alimentos, gás de cozinha e combustíveis.

Serviços básicos, como transportes públicos, foram prejudicados. A principal reivindicação da categoria era a redução do preço do diesel, que foi atendida pelo governo federal.

Fonte: Correio do Estado