Com quedas consecutivas em impostos, pauta fiscal e redução da Petrobras, o Procon estadual irá fiscalizar os postos de combustíveis de Mato Grosso do Sul, para averiguar se a queda nos preços está chegando ao consumidor.
Informação foi repassada pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB), na manhã desta quarta-feira (20).
Conforme Azambuja, o Procon já está fiscalizando alguns locais.
“É obrigação do Procon olhar a expedição da nota da distribuidora, no caso, da Petrobras para a distribuidora e da distribuidora para os postos”, disse.
No entanto, o governador ressaltou que não há um tabelamento de preços e os proprietários dos postos tem liberdade para definir preços, desde que não seja abusivo ao consumidor.
O governador fez um apelo para que a população não abasteça em locais que não repassarem as reduções nas bombas.
“Se o consumidor ajudar a gente e só abastecer no posto que realmente fez o desconto, nós teremos cada dia um combustível mais barato no Mato Grosso do Sul”, afirmou.
“Nós estamos com as menores alíquotas, o governo federal tirou parte dos tributos e agora precisa chegar no consumidor. Só abasteça onde reduzir o preço, porque aí você força também a concorrência diminuir a lucratividade e transferir isso para o consumidor, que é o que interessa para todos nós”, acrescentou o chefe do Executivo estadual.
Queda no preço
A Petrobras anunciou nesta terça-feira (19) corte de 4,9% no preço médio de venda da gasolina por suas refinarias, com validade a partir de hoje.
Conforme a Petrobras, o litro do combustível será vendido, em média, por R$ 3,86, um corte de R$ 0,20.
Em Mato Grosso do Sul, o impacto deve ser de redução de até R$ 0,14 no litro do combustível, segundo o diretor-executivo do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência (Sinpetro-MS), Edson Lazarotto.
A queda não é imediata e, até o fim da manhã desta quarta, os postos mantinham os mesmos preços em Campo Grande.
Em cerca de um mês, o preço da gasolina já caiu cerca de R$ 1,50 em Mato Grosso do Sul.
O combustível, que chegou a custar próximo de R$ 7, é encontrado na faixa de R$ 5,35, com alguns locais custando até R$ 5,29 na Capital.
O motivo da baixa é a redução do ICMS da gasolina, de 30% para 17%, além da queda de impostos federais e a redução da pauta fiscal, anunciada pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB) no início do mês.
FONTE: CORREIO DO ESTADO