Após denúncias por propaganda enganosa, a Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor (Procon-MS) autou o Auto Posto Pororoca XXV, de bandeira Taurus, localizado na avenida Afonso Pena, número 7.144, em Campo Grande.

O posto expunha placas contendo preço do combustível diferente do preço real. A gasolina comum era comercializada a R$5,669, porém, o preço exposto era de R$5,569.

Já a gasolina aditivada era vendida a R$5,669, mas, o preço divulgado na placa era de R$5,599.

O etanol era comercializado a R$4,529, porém, o preço divulgado era de R$4,429. Já em relação ao diesel S10, o valor na tabela exposto era de R$4,439, enquanto o valor cobrado era de R$4,539.

Além disso, o local escondeu a placa que demonstrava que os preços eram para pagamento à vista ou no cartão de débito. Os valores diferiam para cartões de crédito ou convênios.

O superintendente do Procon Estadual, Marcelo Salomão, alerta que é imprescindível que o consumidor denuncie formalmente casos em que se sinta prejudicado e afetado para que autoridades tomem medidas cabíveis.

Denúncias pelo app

O Procon-MS também está no aplicativo “MS Digital”. Além de outros serviços disponibilizados, denúncias e reclamações podem ser feitas pelo app.

Basta ir no ícone “Procon” e depois, na aba “denúncia”. A partir daí, aparecerão seis passos (tipo de denúncia, tipo de lugar, anexo de fotografias, descrição do ocorrido em até 200 caracteres, endereço do local) para preenchimento.

A denúncia cairá automaticamente no sistema do Procon e a partir dela o estabelecimento estará sujeito às penalidades cabíveis, caso as denúncias sejam concretas.

A ferramenta permite que os consumidores façam denúncias sem precisar aglomerar nos postos do Procon, contendo o contágio do novo coronavírus.

Além da possibilidade de efetivação de denúncias pelo app, também é possível averiguar quais são as empresas com mais reclamações ou elogios do Estado, consultar pesquisas de preços e saber quais são direitos do consumidor.

A ferramenta ocupa 32MB de memória do celular e é desenvolvido pela Superintendência de Gestão da Informação (SGI).

 

FONTE: CORREIO DO ESTADO