Pesquisa realizada pela Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor (Procon-MS) revela que hortaliças, verduras, legumes e frutas tem variação de até 432,31% em diferentes estabelecimentos da Capital.

O levantamento de preços foi realizado em 19 estabelecimentos de Campo Grande no período de 21 de junho à 2 de julho.

De acordo com dados o relatório, os produtos que mais possuem variação de preço são abacaxi, jiló, salsão, rúcula, tomate cereja, quiabo, alho poró e banana prata.

A lista completa de hortifrutis pode ser conferida abaixo.

O abacaxi possui variação de 432,31% de um mercado à outro. O produto custa R$ 12,19 no Carrefour e R$ 2,29 no mercado Lunardi, localizado na rua Francisco José Abrão, 975, Jardim Imperial.

O preço da quilograma do jiló é de R$ 22,90 no HortiFruti Folha Verde e R$ 4,50 no Mercado do Produtor. A diferença é de 408,89% entre os dois comércios.

O maço de salsão custa R$ 14,90 no estabelecimento HortiFruti Folha Verde e R$ 3,00 no Mercado do Produtor, o que indica uma variação de 396,67%.

O maço de rúcula tem valor de R$ 6,89 no Legal Supermercados, enquanto seu preço é de R$ 1,59 no estabelecimento gauchão. A variação é de 333,33%.

A bandeja ou quilograma do tomate cereja tem diferença de 317,20% de um mercado à outro. O produto custa R$ 24,99 no Fort Atacadista e R$ 5,99 no HortiFruti Daniel.

A quilograma do quiabo custa R$ 5,98 no Alemão Conveniência e R$ 23,99 no Carrefour. A variação é de 301,17%.

O preço da unidade do alho Poró é de R$ 9,88 no Comper e R$ 2,49 no mercado Gauchão, o que representa variação de 296,79%.

O quilo da banana prata custa R$ 10,90 no HortiFruti Folha Verde e R$ 2,98 no supermercado Pires, o que indica diferença de 278,47% de um estabelecimento à outro.

O superintendente do Procon-MS, Marcelo Salomão, diz ao Correio do Estado que é imprescindível que o consumidor fique atento as variações de preço.

“Pesquisar é muito importante. Você consegue fazer uma economia doméstica muito forte. Compare os preços e só assim o consumidor vai fortalecer a relação de consumo e vai trazer uma economia importante”, disse.

Além disso, Salomão orienta o preço não deve ser o único fator como tomada de decisão na compra de um produto.

“Veja se o produto está dentro do prazo de validade, veja se as especificidades do produto são inerentes a ele, veja a embalagem, se está guardada na temperatura ideal”, orientou.

Por fim, Salomão recomenda que o consumidor deve efetuar denúncias caso se sinta lesado ou prejudicado.

Pesquisa de preços de hortifrútis

Denúncias pelo app

Consumidores também podem efetuar denúncias digitalmente. O Procon-MS está no aplicativo “MS Digital”.

Além de outros serviços disponibilizados, denúncias e reclamações também podem ser feitas pelo App.

Basta ir no ícone “Procon” e depois, na aba “denúncia”. A partir daí, aparecerão seis passos (tipo de denúncia, tipo de lugar, anexo de fotografias, descrição do ocorrido em até 200 caracteres, endereço do local) para preenchimento.

A denúncia cairá automaticamente no sistema do Procon e a partir dela o estabelecimento estará sujeito às penalidades cabíveis, caso as denúncias sejam concretas.

A ferramenta permite que os consumidores façam denúncias sem precisar aglomerar nos postos do Procon, contendo o contágio do novo coronavírus.

Além da possibilidade de efetivação de denúncias pelo app, também é possível averiguar quais são as empresas com mais reclamações ou elogios do Estado, consultar pesquisas de preços e saber quais são direitos do consumidor.

A ferramenta ocupa 32MB de memória do celular e é desenvolvido pela Superintendência de Gestão da Informação (SGI).

Fonte: Correio do Estado