Com constantes aglomerações clandestinas no município de Bonito durante feriados, Ministério Público de Mato Grosso do Sul recomenda a Prefeitura intensificação de medidas preventivas nas ruas de Bonito, em especial no período noturno.

O Ministério também pede para que sejam adotadas medidas coercitivas pela Polícia Militar e ações para instaurar lei seca.

De acordo com Diário Oficial do Ministério Público do estado de segunda-feira (26), elaborado pelo promotor Alexandre Estuqui, as práticas que devem ser adotadas em Bonito são para reforçar o uso de máscaras e equipamentos de prevenção contra o Covid-19, com intensificação de fiscalização durante finais de semana e feriados.

O Ministério orienta para que sejam aplicadas medidas administrativas e legislativas para inibir aglomerações de pessoas em pátios de postos de gasolina e, em espacial, na rua Pilad Rebuá, localizada no centro de Bonito.

Em caso de descumprimento das medidas sanitárias medidas coercitivas poderão ser realizadas pela polícia.

A prefeitura de Bonito deve deliberar ações para restringir uso de bebidas alcoólicas em vias públicas para impedir concentração de pessoas e o despejo de lixo em lugares públicos.

Devido à contaminação de 14 policiais militares do município no último feriado de outubro, há duas semanas, devem ser disponibilizados profissionais da saúde para realizar teste de Coronavírus gratuitos para policiais militares e civis, e para guardas-municipais nas próximas 48 horas.

As determinações foram solicitadas considerando a quantidade de pessoas que visitaram Bonito nos feriados de setembro e outubro, mais de 30 mil turistas e o grande número de pessoas que frequentaram festas clandestinas nas ruas do centro da cidade.

Além das ruas, diversos postos de combustíveis ficaram lotados de carros e pessoas, onde poucos indivíduos utilizavam máscaras ou outra medidas de prevenção, favorecendo o contágio de Covid-19. Com isso, foi necessária intervenção da Polícia Militar e da Guarda Civil para encerrar os eventos e desobstruir os locais.

O Ministério Público também considerou a grande quantidade de lixo presente nas ruas durante e após feriados e finais de semana, que “prejudicam a imagem da cidade e, por consequência, estão colocando em risco a principal fonte de renda do nosso município, qual seja, o turismo”, é detalhado no documento.

Em caso da prefeitura não atender as recomendações do Ministério Público serão determinadas medidas judiciais, podendo resultar em ações mais restritivas nos horários de comércio, no toque de recolher e no fechamento de determinadas atividades comerciais.

Fonte: Correio do Estado