A gasolina paga no crédito, nos postos de combustíveis de Campo Grande, pode ficar quase 50 centavos mais cara.
O levantamento foi feito pela equipe de reportagem do Jornal Correio do Estado, em 6 postos.
Em um posto de combustível na avenida Costa e Silva, a gasolina foi encontrada por R$ 6,38. No entanto, para quem precisa pagar no crédito, o preço sobe para R$ 6,87. Alta de 49 centavos ou 7,68%.
Em um estabelecimento na avenida Fernando Corrêa da Costa, esquina com a rua 14 de julho, a gasolina comum paga à vista estava R$ 6,29 e à prazo R$ 6,44, ou seja, diferença de 2,38% ou R$ 0,15.
Em outro posto na rua 13 de junho com a Fernando Corrêa, a comum também está R$ 6,29. Já para pagamento à prazo, o valor passa para R$ 6,49. Neste caso, o aumento foi de R$ 0,20 ou 3,18%.
Em um estabelecimento na avenida Calógeras, a comum está sendo vendida por R$ 6,39 à vista e à prazo R$ 6,69. Majoração de R$ 0,30 ou 4,68%.
Por fim, em outros dois postos de combustíveis na avenida Costa e Silva, a gasolina comum foi encontrada por R$ 6,35, enquanto se for pagar no crédito, o valor sobe para R$ 6,55. Neste caso, a alta foi de R$ 0,20 (3,15%).
Na pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o valor mais caro da gasolina comum foi encontrado por R$ 6,83.
Segundo o diretor-executivo do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência de Mato Grosso do Sul (Sinpetro-MS), Edson Lazarotto, em Campo Grande são 148 postos de combustíveis em Campo Grande. No Estado são 560 estabelecimentos.
No entanto, Lazarotto frisa que cada revendedor decide quando repassar o valor ao consumidor.
“Depende do mercado e das distribuidoras, como sempre frisamos , tanto para redução como para aumento , depende do mercado pois é de livre concorrência”, explicou.
REDUÇÃO
No dia 15 de dezembro, começou a valer a redução de R$ 0,10 no litro da gasolina vendido para as distribuidoras. O valor representa 3,1% a menos.
Antes disso, a última redução tinha acontecido apenas no dia 12 de junho.
Conforme dados da Petrobras, apurados pelo Correio do Estado, em 2021, houve 11 aumentos nas refinarias, com acúmulo em torno de 70% e cinco quedas, acumulando cerca de 16%.
Fonte: Correio do Estado