Dados do boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MS), apontam que oito pessoas morreram vítimas da dengue no ano de 2022 em Mato Grosso do Sul.

Os óbitos são dos municípios de Campo Grande (3), Aparecida do Taboado (1), Chapadão do Sul (1), Guia Lopes da Laguna (1), Itaporã (1) e Douradina (1).

Duas mortes ocorreram no mês de março e seis em abril. O primeiro óbito é de uma mulher de 50 anos que faleceu em 14 de março de 2022, residente de Campo Grande. A segunda morte é de um homem de 46 anos, que também morava em Campo Grande e faleceu em 16 de março.

A terceira vítima é um homem de Aparecida do Taboado, que tinha 50 anos e morreu em 3 de abril. O quarto óbito é de um idoso de 69 anos, residente de Itaporã, que faleceu em 4 de abril.

A quinta morte é de um homem de 82 anos que faleceu em 12 de abril, residente de Guia Lopes da Laguna. O sexto óbito é de uma mulher de 37 anos que morreu em 16 de abril e morava em Campo Grande.

A sétima vítima é um rapaz de 48 anos, de Chapadão do Sul, que morreu em 22 de abril. A oitava morte é de uma idosa de 75 anos que faleceu em 25 de abril no município de Douradina.

Dados ainda mostram que existem 9.002 casos prováveis de dengue até 5 de maio de 2022 em Mato Grosso do Sul.

Desse número, 1.646 são de São Gabriel do Oeste, 895 de Campo Grande, 627 de Amambaí, 509 de Ribas do Rio Pardo, 500 de Três Lagoas, entre outros. Confira a lista completa de municípios aqui.

Portanto, os casos de dengue estão aumentando em Mato Grosso do Sul. Já em Campo Grande, a implantação dos mosquitos Wolbachia barrou a alta de casos na cidade.

Em quatro fases de implantação, o método Wolbachia está presente em 40 bairros de Campo Grande, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau).

A Wolbachia, ao ser inserida ao Aedes Aegypti, impede que haja desenvolvimento de doenças como dengue, zika e chikungunya.

“A bactéria é adicionada ao ovo dele e, quando eclode, já está presente no Aedes, que ao se reproduzir com os mosquitos de campo, cria uma nova geração do Wolbito”, explica o pesquisador Luciano Moreira, líder do método no Brasil.

Dengue

A dengue é uma arbovirose, doença febril aguda que pode evoluir para casos mais graves ou não. A doença é transmitida pela picada do mosquito Aedes Aegypti.

O mosquito Aedes Aegypti também transmite outras doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela. De acordo com o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, cerca 80% dos focos do mosquito estão nas casas das pessoas.

Os sintomas da doença são febre, vômito, manchas avermelhadas no corpo, bem como dores de cabeça, abdominais, nos olhos e nas articulações.

O tratamento da dengue é sintomático, ou seja, feito para aliviar os sintomas. A hidratação é fundamental.

Os medicamentos recomendados, em caso de dor, são paracetamol ou dipirona.

Prevenção

  • Evitar deixar água parada em vasos de plantas;
  • Manter caixas d’água bem fechadas;
  • Eliminar acúmulo de água sobre a laje;
  • Manter garrafas e latas tampadas;
  • Fazer manutenção em piscinas;
  • Manter pneus ou outros objetos que possam acumular água em locais cobertos;
  • Tampar ralos;
  • Usar repelentes;
  • Fumacê;
  • Método Wolbachia.

Fonte: Correio do Estado