Dos 11 municípios com mais de 40 mil habitantes em Mato Grosso do Sul, 9 tiveram diminuição no número de homicídios em 2019. Os dados são da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e compilados pelo jornal O Globo nesta semana.
Paranaíba, por exemplo, registrou cinco homicídios em 2018. No ano passado, não houve nenhum. A queda da violência não foi registrada apenas nas grandes cidades. Municípios como Pedro Gomes, Douradina, Laguna Carapã, Batayporã e Figueirão não tiveram nenhum crime que resultou em morte em 2019 como homicídios doloso e culposo, roubo seguido de morte ou feminicídio.
Os outros municípios sem nenhum homicídio doloso no ano passado são Bodoquena, Dois Irmãos do Buriti, Jaraguari, Pedro Gomes, Nova Alvorada do Sul, Deodápolis, Glória de Dourados, Jateí, Vicentina, Taquarussu, Antônio João e Brasilândia.
Em Campo Grande, a queda foi de 32,5%, passando de 83 para 56 casos. E em Dourados, Corumbá e Três Lagoas foram registradas diminuições de, respectivamente, 4,9%, 10,7% e 43,8%. Aquidauana (55,6%), Nova Andradina (40%) e Maracaju (33,3%) também reduziram os casos.
As 12 principais categorias de crimes tiveram queda no ano passado, inclusive na Capital. De acordo com os dados da Superintendência de Inteligência da Sejusp, os números mais expressivos em relação a Campo Grande foram na redução de roubo seguido de morte (-66,7%), roubo em via pública (-58,3%) e roubo em estabelecimento comercial (-36,9%).
Para a Sejusp, a explicação para o resultado está na atuação das forças policiais – com foco no trabalho de inteligência, combate ao tráfico de drogas, aumento do policiamento preventivo e ostensivo, fiscalização das principais vias, prisão dos autores de roubos e esclarecimento dos crimes – e nos investimentos do Governo do Estado.
Foram investidos mais de R$ 130 milhões na segurança pública de Mato Grosso do Sul nos últimos cinco anos e já entregou 685 viaturas e 755 armamentos, além de munições, equipamentos de proteção e investimentos em concursos, formação e promoções, entre outros.
Fonte: Correio do Estado