O Estado de Mato Grosso do Sul está com mais de 965 mil consumidores com o nome sujo na praça.

Juntos, o número de dívidas supera 3,2 milhões e o valor devido soma R$ 4,3 bilhões.

O número só não chegou a um milhão de negativados porque 41.433 renegociaram dívidas.

Os números são da Serasa, que confirmou – em termos de média nacional – que houve um aumento de negociações de dívidas e, a mesmo tempo, uma desaceleração da inadimplência.

A equação da Serasa é simples: no mês – no caso, agosto – em que brasileiros ampliaram em 22% a quantidade de dívidas negociadas, a inadimplência subiu 0,5%

Em nível nacional, pelo oitavo mês consecutivo, a inadimplência voltou a crescer no país, chegando a 67,9 milhões de consumidores.

Precisamente são 67.976.241 brasileiros devendo, o que dá um aumento de 0,5% em relação a julho.

A alta foi uma das menores registradas nos meses de crescimento consecutivo e pode ter sido contida pelo elevado número de negociações de dívidas realizadas em agosto, que chegou a 2,8 milhões, 22% a mais do que em julho.

Entre as dívidas mais negociadas em agosto os destaques foram as contas de Telecom (41%), seguido pelas Securitizadoras (24%) e Bancos (15%).

As dívidas com maior representatividade entre os inadimplentes seguem com o segmento de Bancos e Cartões (28,8%), seguido de Utilities, contas básicas como água, gás e luz (22,1%), e Financeiras (13,8%).

“Monitoramos o crescimento da inadimplência desde o início do ano e por isso promovemos, em agosto, um mutirão nacional que representou um alívio no cenário graças ao aumento das dívidas negociadas”, comenta Aline Maciel, Gerente da Serasa Limpa Nome.

“Como os brasileiros estão com o orçamento mensal apertado, a negociação de dívidas com parcelamento foi uma solução buscada para aumentar o número de regularização de débitos, o que de fato ocorreu”, complementa.

Em agosto, o Serasa Limpa Nome, maior plataforma de renegociação de dívidas do país, se uniu a mais de 50 empresas para oferecer de forma inédita ofertas com parcelamento sem juros.

A Ação de Parcelamento colaborou para que mais de 1,8 milhão de pessoas negociassem 2,8 milhões de dívidas com descontos que somaram R$ 4,8 bilhões.

Na comparação estadual, São Paulo fica no topo do ranking com 16,07 milhões de inadimplentes, seguido do Rio de Janeiro (6,86 milhões) e Minas Gerais (6,47 milhões).

As mulheres são as que mais renegociaram, com 54%, frente a 46% dos homens.

Em relação à faixa etária, consumidores de 30 a 40 anos lideraram as negociações, com 30%.

Uma curiosidade é que a Geração Z, formada por jovens de até 25 anos, representa 22% do total de acordos fechados em agosto.

No entanto, esta mesma faixa etária (até 25 anos) é a com menor representatividade (13%).

No perfil dos endividados, as mulheres também são a maioria com uma diferença muito pequena: 50,2% dos inadimplentes são do sexo e feminino e 49,8% do sexo masculino.

Já na avaliação das idades, a faixa etária em destaque é entre 26 e 40 anos (35,6%), seguido por 41 a 60 anos (34,2%).

Raio X dos endividados em Mato Grosso do Sul

Dados da Serasa apontam que, em Maro Grosso do Sul, o número de endividados – em janeiro – era de 924.027.

De lá para cá, o número vem aumentando aos poucos e, em julho, o total de consumidores negativados chegou a 965.307.

O número só não atingiu um milhão porque 41.433 consumidores renegociaram dívidas. Cada sul-mato-grossense tem, em média, 3,36 dívidas.

O valor médio da dívida é de R$ 4.580,66.

Já o tíquete médio da dívida, ou seja, o quanto cada consumidor deve ao credor, está no valor de R$ 1.362,61 no Estado.

O cálculo da Serasa aponta, ainda, 45,7% dos consumidores de Mato Grosso do Sul estão com o nome sujo na praça.

Negociação de dívidas com desconto e parcelamento

Os consumidores que buscam renegociar suas dívidas com condições especiais, como parcelamento e descontos de até 90%, podem acessar os canais oficiais da Serasa:

● Site: serasalimpanome.com.br

● App Serasa no Google Play e App Store

● Ligação gratuita 0800 591 1222

● WhatsApp 11 99575–2096

Também é possível realizar a consulta e a negociação das dívidas presencialmente nas mais de 6 mil agências dos Correios distribuídas pelo país que oferecem as mesmas condições mediante o pagamento de uma taxa de R$ 3,60.

 

FONTE: CORREIO DO ESTADO