Desde a sexta-feira (02) foi decretado estado de Alerta Zoossanitário, por parte do Governo do Estado, que instituiu o Sistema de Monitoramento, Avisos e Ações, para prevenir à ocorrência da influenza aviária H5N1 em Mato Grosso do Sul.
Conforme adiantado pelo Correio do Estado, trata-se de uma ação conjunta entre órgãos federais, estaduais, setores produtivos de aves e entidades do ramo agropecuário.
Ainda ontem (02) foi publicado, no Diário Oficial do Estado, o Decreto Normativo citando que medidas de monitoramento e as ações preventivas estão sendo adotadas em função do risco de ingresso e de disseminação da influenza aviária de alta patogenicidade no Estado.
Importante dizer que, segundo o Governo do Estado, Mato Grosso do Sul não tem nenhum caso da doença, descrevendo essas medidas como “apenas preventivas”.
Jaime Verruck, secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) frisou que o decreto segue parâmetros nacionais.
Ele expõe que essas diretrizes foram alinhadas em reuniões diretas com o Ministério da Agricultura, na semana passada, sendo que a prioridade é prevenir a ocorrência do H5N1.
“Lembrando que desde quando apareceram casos da doença em animais silvestres na Bolívia, o Mapa, Iagro e setor produtivo montaram barreiras na fronteira em Corumbá. Recentemente tivemos o aparecimento em animais silvestres do Paraguai e da mesma forma intensificamos as barreiras e fiscalização em Ponta Porã, Porto Murtinho e Bela Vista”, disse Verruck.
Vale destacar que foi observada necessidade das medidas, para assegurar o desenvolvimento econômico e social da população sul-mato-grossense, com o Estado responsável por monitorar, alertar e apoiar a situação.
“Ao Estado caberá o papel de monitoramento, alerta e apoio; aos municípios caberá a adoção das ações necessárias à fixação e à fiscalização de medidas adequadas à prevenção do risco de ingresso e de disseminação da influenza aviária de alta patogenicidade sem prejuízo, em caso de comprovada necessidade, da adoção pelo Estado de medidas cogentes para a preservação da saúde pública”, expôs o poder público estadual em nota.
Também, fica fixado que o monitoramento, avisos e ações, para prevenir H5N1 em MS, ficarão sob o encargo do chamado Grupo Especial de Atenção à Suspeita de Enfermidades Emergenciais ou Exóticas de Mato Grosso do Sul (GEASE/MS).
“E também facilitar a alocação de recursos para a atuação do serviço de vigilância sanitária animal do Estado. Nosso foco é da prevenção, buscando evitar que a doença entre em Mato Grosso do Sul. Isso se faz com parcerias com o Mapa, Iagro, setor produtivo, Famasul e agora inserindo a Defesa Civil PMA, Imasul, também nesta força tarefa. É o Estado implantando mais um sistema de vigilância sanitária procurando evitar a entrada de doença e contribuindo para que o Brasil não tenha esta sinalização”, concluiu VerrucK.
Caso identificada tendência de piora na situação de riscos, ou outra que demande atenção no âmbito de determinada Região, serão, conforme o caso, adotadas as seguintes medidas:
- Emissão de avisos consistentes na comunicação formal acerca do diagnóstico de tendência de piora na situação epidemiológica ou outra situação que demande atenção no âmbito de determinada região, para serem adotadas as medidas adequadas para a preservação da saúde pública;
- Emissão de alertas: consistentes na comunicação formal acerca do diagnóstico de tendência de riscos;
- Proposição de ações: consistentes nas medidas a serem adotadas pelos órgãos de defesa sanitária animal e de saúde pública, em conjunto ou independentemente para enfrentamento ou mitigação da situação epidemiológica verificada, dando ciência aos prefeitos dos municípios da respectiva região em risco. **(Com informações da assessoria)
FONTE: CORREIO DO ESTADO