A segunda agenda oficial do governo de Luiz Inácio Lula da Silva em Mato Grosso do Sul deve ocorrer ainda neste mês de março, apurou o Correio do Estado.

As duas integrantes do primeiro escalão do governo, as ministras Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) e Cida Gonçalves (das Mulheres) estarão em Campo Grande em evento previsto para acontecer – provavelmente – na última semana deste mês.

No próximo fim de semana (18 de março) a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, vem ao Estado para visitar a Fazenda do Inho, em Rio Brilhante, ocupada por índígenas da tribo Guarani Kaiowá e que pertence ao presidente do diretório do PT da cidade.

Pauta

A pauta que trará às duas ministras à Capital está relacionada ao combate à violência contras às mulheres e também contra a violência contra as minorias.

Ainda não há detalhes, mas Simone Tebet e Cida Gonçalves devem anunciar recursos e investimentos, e até mesmo o início de um novo programa ou campanha, visando reduzir os índices de violência contra as mulheres.

A agenda, com as duas “pratas da casa” (as ministras também têm domicílio em Campo Grande) já foi informalmente comunicada a integrantes do governo de Mato Grosso do Sul, e também deve contar com o governador Eduardo Riedel (PSDB).

Apesar de as integrantes do primeiro escalão do governo Lula estarem “jogando em casa” neste evento, a escolha de Mato Grosso do Sul e de Campo Grande não poderia ter sido mais oportuna.

O Estado é líder em estatísticas de crimes contra a dignidade sexual, como estupros, e também se destaca negativamente em número de feminicídios (quando o assassinato da mulher está ligado à sua condição feminina na relação): são 3,5 assassinatos a cada grupo de 100 mil mulheres, a maior taxa do Brasil.

Mato Grosso do Sul também foi pioneiro nos centros de acolhimento da mulher vítima de violência. Campo Grande, em 2015, foi a primeira capital do Brasil a receber a Casa da Mulher Brasileira.

Na ocasião, o centro que reúne delegacia, assistência social, e demais serviços à mulher vítima de violência, foi inaugurado pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

 

FONTE: CORREIO DO ESTADO