Mesmo em meio ao ano turbulento devido à pandemia do novo coronavírus, a Rota Bioceânico, que integra os países do Chile, Argentina, Paraguai e Brasil, apresentou evolução.

A Rota liga o Oceano Pacífico ao Oceano Atlântico e também passará por Mato Grosso do Sul, no trecho Porto Murtinho-Campo Grande.

O objetivo é a integração rodoviária entre os oceanos que banham a América do Sul; escoamento da produção para o mercado asiático e desenvolvimento das regiões por onde o projeto passa.

Muitas obras de infraestrutura estão sendo feitas para a finalização do projeto. No Paraguai, 50% da rota já está asfaltada.

Em Mato Grosso do Sul, já estão pavimentados 7,19km do trecho que interliga a BR-267 aos portos de Porto Murtinho e também já estão em andamento obras na rotatória que dão acesso à cidade.

Também entram na lista o desenvolvimento de estudos do projeto do acesso à ponte sobre o Rio Paraguai, em Porto Murtinho.

“A Rota Bioceânica é a construção de quatro países, com participação ativa dos governos federais e dos Estados que são efetivamente impactados, a participação da Itaipú no desenho e alocação de recursos”, disse Jaime Verruck, secretário da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro).

“A integração dos ministérios também é fundamental para que o projeto avance nos quatro países”, finaliza.

Obras para 2021

O governo pretende melhorar o asfalto por onde passam os caminhões dentro de cidades que percorrem o corredor e concluir obras de rotatórias que dão acesso aos portos.

Reforma no aeroporto municipal e avanço na parceria com o setor privado, como criação de comissões, também fazem parte dos objetivos para o ano que vem.

Fonte: Correio do Estado