Mato Grosso do Sul amarga o 20º lugar, entre os Estados produtores de leite, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (21), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com queda na ordenha se comparado o ano passado com 2020.
Dados da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) destacam que, ainda em 2020 – primeiro ano que foi declarada a pandemia – Mato Grosso do Sul registrou efetivo de vacas ordenhadas que totalizaram 161,2 mil animais.
Já no ano passado, o número foi cerca de 3,1% menor, segundo o levantamento, com MS registrando efetivo de 156,1 mil animais.
Diante dessa 20ª colocação, Minas Gerais aparece com o maior estado produtor de leite do Brasil, com a participação de 27,1%, o que corresponde a 9,4 bilhões de litros produzidos e 1,2 milhões de trabalhadores diretos, segundo dados do IBGE.
Enquanto isso, conforme o IBGE, MS produziu 284,8 milhões de litros de leite em, número 2,6% menor do que no ano anterior. O município de Itaquiraí manteve a posição de maior produtor de leite no estado, com 21,7 milhões de litros, aumento de 2,9% em relação a 2020.
Raio-X
Balanço da Secretaria de Estado de Maio Ambiente, desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), aponta que, nas cinco macrorregiões de MS existem, aproximadamente 20 mil produtores de leite.
Mato Grosso do Sul possui hoje três polos de produção que se destacam pelo volume de leite produzido: Leste, Centro e Sul, totalizando 31 municípios, responsáveis por mais de 70% da produção estadual.
A pasta detalha que os produtores apresentam dificuldades para manter a produção de leite há aproximadamente 7 anos. Houve redução na quantidade de produtores, e uma queda de mais de 48% no volume de leite captado, chegando ao final de 2021 com pouco mais de 200 milhões de litros de leite no ano, conforme a Semagro
Por fim, a Semagro detalhe que o governo mantém benefícios fiscais para as indústrias lácteas, voltados para a venda de leite para fora do Estado, além da alíquota zero de ICMS para a matéria prima leite do produtor para a indústria. (Com assessoria)
FONTE: CORREIO DO ESTADO