De janeiro a maio de 2021, Mato Grosso do Sul atingiu o recorde na exportação de carne suína in natura, que não passa por nenhum processo de industrialização.
O volume foi de 7,5 mil toneladas, representando um aumento de 107% se comparado ao mesmo período do ano passado.
De acordo com o Sistema Famasul, este é o maior volume registrado no intervalo de cinco meses.
Em receita, o aumento foi de 131%, totalizando U$ 13,3 milhões no faturamento.
Conforme a analista técnica do Sistema Famasul, Eliamar Oliveira, a expectativa é que Mato Grosso do Sul aumente sua participação nos embarques da proteína até o final do ano.
“A China, assim como outros países da Ásia e da Europa, foram e continuam sendo impactados pela Peste Suína Africana. O cenário possibilita que o Brasil mantenha um bom ritmo nas vendas e permita assim, uma presença ainda maior do estado na comercialização deste produto”, avalia a analista técnica do Sistema Famasul, Eliamar Oliveira.
O principal destino da carne suína sul-mato-grossense é Hong Kong, com 63% do volume, em seguida Cingapura ocupa a segunda posição no ranking dos clientes.
PRODUÇÃO
A produção de suínos para abate também apresentou aumento entre janeiro e maio deste ano.
O Estado produziu 1,05 milhão de cabeças, um número 6,89% maior em relação aos 985 mil animais abatidos em igual período de 2020.
“A alta mostra que, apesar do desafio com os custos de produção mais elevados, o suinocultor mantém o investimento e responde aos estímulos da demanda”, explica a economista.
Para o mês de maio, a referência do preço do suíno vivo em Mato Grosso do Sul foi de R$ 5,60 o quilo. Se comparado ao mês anterior a alta foi de 1,82%, já se comparado ao mesmo período do ano passado o aumento foi de 36,58%.
FONTE: CORREIO DO ESTADO