Desde 2015 o governo do estado de Mato Grosso do Sul investiu R$ 4,6 bilhões em infraestrutura em rodovias do Estado. Deste montante R$ 1,3 bilhão apenas na manutenção de rodovias não pavimentadas e de pontes de madeira.
Ao todo foram feitos 6 mil quilômetros de rodovias cascalhadas e 777 km de estradas implantadas e pavimentadas no Estado, além de 96 pontes de concreto construídas, 18 em execução e 12 em processo de licitação.
De acordo com o superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Lucas Galvan, o bom rendimento do setor, é resultado também dos investimentos na infraestrutura do estado que facilitam no escoamento das produções.
“Não há como operacionalizar a produção agrícola sem condições mínimas de transporte de insumos e escoamento da produção. Dessa forma, a pavimentação de novas estradas estaduais e adequada manutenção das já pavimentadas é fator fundamental para sustentar a expansão agrícola sul-mato-grossense”, informou.
O presidente do Sindicato Rural de Maracaju, Fabio Olegário, informou que os investimentos contribuem para segurança do transporte das cargas, que estão cada vez mais pesadas, como resultado das “gigantes safras”.
“Esta ação do governo ajuda muito com a manutenção das estradas e rodovias, assim como na implantação de pontes de concreto, que fazem a diferença, pois fazem parte da dinâmica e possuem uma grande dimensão”, pontuou.
Construção de Pontes
Pontes de madeira serão substituídas por estruturas de concretos ainda este ano. Ao todo serão 63 pontes como informou o governo do Estado.
A mudança tem relação com a maior durabilidade, resultando em menos manutenção e mais segurança aos usuários.
Sem especificar quais são os pontos onde há obras em execução e em quais outros as implantações já foram realizadas, o Governo divulgou os nomes das seguintes cidades, como fazendo parte do projeto de pontes:
Guia Lopes da Laguna, Paranhos, Nioaque, Jardim, Rio Verde de Mato Grosso, Bela Vista, Dourados, Costa Rica, Aral Moreira, Anastácio, Rio Brilhante, Tacuru, Amambai, Caarapó, Maracaju, Japorã, Iguatemi, Novo Horizonte do Sul, Tacuru, Porto Murtinho, Amambai, Deodápolis, Sete Quedas, Coronel Sapucaia, Jateí, Juti, Naviraí, Dois Irmãos Do Buriti, Eldorado, Ivinhema, Camapuã, Cassilândia, Coxim, Paranaíba, Ponta Porã, Aquidauana, Bandeirantes, Gloria De Dourados, Rio Negro, Corumbá, Água Clara, Bodoquena, Paraíso Das Aguas, Batayporã, Pedro Gomes, Corguinho, Campo Grande, e Laguna Carapã.
O desenvolvimento na infraestrutura das seguintes localidades do estado afetará de forma positiva o comércio e a vida da população, informou o governo.
Produção
De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck, a expectativa para este ano é positiva. No entanto só será possível confirmar a produtividade quando a colheita estiver na reta final.
“De qualquer forma, demonstra a força da agricultura de Mato Grosso do Sul, que, apesar dos contratempos pela falta de chuvas no momento do plantio, o que fez atrasar todo o ciclo da lavoura, estamos colhendo uma das maiores safras dos últimos anos”, afirmou o secretário.
Segundo dados da Aprosoja-MS (Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul) em relação a última semana de fevereiro, o Estado já atingiu 23,3% de área colhida de soja, com produtividade de 53 sacas por hectares.
Fonte: Correio do Estado