Mais uma vez nas ruas, o Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado juntamente com o Batalhão de Choque da Polícia Militar cumprem mais uma operação contra o crime organizado nesta quarta-feira (27).
O alvo de mais uma operação do Gaeco são uma das facções criminosas mais conhecidas que atuam dentro dos presídios, o Primeiro Comando da Capital (PCC). A ação com 110 mandados ocorre simultaneamente em estados como Ribeirão Preto (SP), Porto Velho (RO), Morrinhos (GO), Mossoró (RN), Alagoas (AL) entre outros.
Em Mato Grosso do Sul, os 24 mandados são para prisão e busca e apreensão e serão cumpridos em Dourados, Três Lagoas, Aquidauana, além da Capital, Campo Grande. Os mandados em Campo Grande estão sendo cumpridos no maior presídio da cidade, a Penitenciária de Segurança máxima.
Segundo informações do Ministério Público de Alagoas, um dos estados onde ocorre a operação, o objetivo do trabalho é combater o principal núcleo da facção criminosa com base no Mato Grosso do Sul, que segundo as investigações, é de onde saem as ordens de justiçamento para todo Brasil, o “tribunal do crime” sob comando de um faccionado identificado aepnas como ‘Maré alta’.
De acordo com o MP, o criminoso compõe a atual liderança da facção, que substitui o fundador e líder, Marcos Willians Camacho, conhecido como ‘Marcola’ que atualmente está preso na Penitenciária Federal de Porto Velho, em Rondônia.
Uma das características da facção que possue ramificação em todo o Brasil é a frieza com a qual determinam a forma de execução das vítimas, incluindo jovens e membros da própria facção, tidos como desobedientes, quase sempre narrando como será o passo a passo da morte. Durante as execuções, os criminosos costumam fazer contato com o líder que deu a sentença e transmitir, por meio de vídeos, para provocar ‘prazer’ e reforçar sua autoridade, bem como ganhar prestígio dentro da facção.
Denominada como operação Flash Back, as investigações deram ínicio a pelo menos 7 meses atrás. Não é a primeira vez que o Gaeco deflagra uma operação contra facções criminosas. No início do mês, o grupo prendeu três pessoas na operação Comando Fechado também com o objetivo de desarticular integrantes do PCC que atuavam dentro e fora dos presídios de Mato Grosso do Sul e São Paulo.