Dados do Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) referente a agosto, divulgado nesta sexta-feira (09) pelo IBGE, mostram que, em Mato Grosso do Sul, os preços da construção civil aumentaram 3,71%. No acumulado de doze meses, esse aumento é de 17,25%.
Além disso, o aumento de agosto é o mais expressivo deste ano. Em julho, o Estado havia apresentado um aumento de 1,43%, enquanto em junho, havia sido de 1,14%.
Nos outros meses do ano, os aumentos registrados foram: maio (1,33%), abril (1,57%), março (0,66%), fevereiro (0,45%) e janeiro (0,73%). Em 8 meses, o aumento foi de 11,53%.
O custo, no Estado, da construção, por metro quadrado, foi de R$ 1.662,59 em agosto.
Os dados são referentes ao custo médio do metro quadrado (m²) e mostram que o Estado caminha na direção oposta da média nacional, cenário em que há um recuo dos custos.
Brasil
No país, o índice foi de 0,58%, caindo 0,90 ponto percentual em relação à taxa de julho (1,48%). Este foi o segundo menor índice do ano, acima apenas de fevereiro.
Mesmo com a queda, o acumulado nos últimos doze meses ficou em 13,61%, resultado pouco abaixo dos 14,07% registrados nos doze meses imediatamente anteriores.
De janeiro a agosto, o acumulado fechou em 9,74%. Já em agosto do ano passado, o índice foi de 0,99%.
Augusto Oliveira, gerente do Sinapi, explica que tem sido observado, nos últimos três meses, desaceleração nas duas parcelas do índice: tanto no lado dos materiais quanto na mão de obra.
O custo nacional da construção, por metro quadrado, foi de R$ 1.661,85 em agosto, sendo R$ 994,67 relativos aos materiais e R$ 667,18 à mão de obra.
Saiba
O Sinapi, uma produção conjunta do IBGE e da Caixa, tem por objetivo a produção de séries mensais de custos e dies para o setor habitacional.
A partir dele, são analisadas séries mensais de salários médios de mão de obra e preços médios de materiais, máquinas e equipamentos e serviços da construção para os setores de saneamento básico, infraestrutura e habitação.
As estatísticas do Sinapi são fundamentais na programação de investimentos, sobretudo para o setor público.
Os preços e custos auxiliam na elaboração, análise e avaliação de orçamentos, enquanto os índices possibilitam a atualização dos valores das despesas nos contratos e orçamentos.
FONTE: CORREIO DO ESTADO