Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio (PNAD) Contínua – Furtos, Roubos e Sensação de Segurança 2021, divulgada nesta quarta-feira (7), mostra que 49 mil domicílios do MS tiveram pelo menos uma vítima de furto.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE), foi investigada, pela primeira vez nessa pesquisa, o tema sensação de segurança.

Os dados foram levantados junto a moradores de 15 anos ou mais de idade, a fim de avaliar a opinião das pessoas sobre suas percepções de (in)segurança.

Em resumo, apenas em Mato Grosso do Sul, 12 mil pessoas de 15 anos ou mais já foram vítimas de roubo em 2021. Já na capital, foram 6 mil pessoas vítimas de roubo.

O Estado ocupa a 6ª menor quantidade de domicílios em que menos um morador já foi vítima de roubo no mesmo período.

Além disso, 49 mil domicílios tinham pelo menos um morador que já foi vítima de furto no Estado.

Sobretudo, em 44,9% dos lares sul mato-grossenses, o cachorro é o método mais utilizado como medida de segurança.

Saiba

O IBGE enfatiza que, no tema da vitimização, trata-se de roubos e furtos. A principal diferença entre esses dois tipos de crimes, nos quais existe uma subtração de patrimônio, é o uso de violência ou ameaça.

Ou seja, enquanto o furto se caracteriza pela ausência de violência ou ameaça à vítima, o
roubo é definido pela sua presença, seja com ou sem uso de arma.

Ainda segundo o levantamento do IBGE, as três Unidades da Federação (UFs) com maior registro, em que domicílio ao menos um morador foi vítima de roubo, foram São Paulo (334 mil), Rio de Janeiro (156 mil) e Bahia (133 mil).

No campo oposto encontramos, Roraima (4 mil), Tocantins (4 mil) e Amapá (8 mil).

Segurança

O IBGE destaca, ainda, que os dispositivos ou medidas de segurança estão presentes em 659 mil domicílios do estado, sendo cachorro o predileto.

Outra variável pesquisada foi se, no domicílio, havia pelo menos um dispositivo de segurança ou funcionário de segurança.

Do total de 951 mil domicílios pesquisados em MS, 659 mil responderam que existia dispositivo ou funcionário de segurança, enquanto em 292 mil responderam que não existia.
Já em relação ao tipo de dispositivo ou funcionário de segurança, tem-se os seguintes percentuais:

  • Cachorro ou outro animal (44,9%).
  • Muro ou grades altos, cacos de vidro ou arame farpado (27,2%).
  • Trava, tranca, fechadura reforçada ou grade (24,7%).
  • Cerca elétrica (16%).
  • Alarme ou câmera de vídeo (13,1%).
  • Funcionário contratado para vigilância (7,8%).
  • Arma de fogo (3,6%).
  • Outro (0,4%).

Brasil

Em 2021, o percentual de pessoas que se sentiam seguras no domicílio (89,5%) era maior do que o daquelas que se sentiam seguras em seu bairro (72,1%).

Essa proporção é ainda menor em relação à sensação de segurança na cidade onde viviam (54,6%).

Em escala nacional, os homens se sentem mais seguros que as mulheres. Além disso, o grau de segurança das pessoas que moravam em áreas rurais superava o das áreas urbanas.

No bairro e na cidade, as diferenças eram de quase 14,0 pontos percentuais (p.p.) entre áreas rural e urbana.

Fonte: Correio do Estado