A taxa de desocupação de Mato Grosso do Sul, no segundo trimestre de 2023, foi de 4,1%, ante o primeiro trimestre deste ano (4,8%). O recuo acontece após um aumento do desemprego no período anterior, mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (PNAD), divulgada nesta terça (15), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Anteriormente, no último trimestre de 2022, a taxa de desocupação do Estado estava em 3,3%, saltando para 4,8% nos primeiros três meses de 2023 e, agora, acompanhamos um recuo novamente, em 4,1%.
A taxa de desocupação em MS está 3,9% a menos que a nível nacional, que registra uma taxa de 8% no desemprego.
Em comparação com os demais estados, Mato Grosso do Sul configura como a 4º UF com menor desemprego, ficando atrás de Rondônia (2,4%), Mato Grosso (3%) e Santa Catarina (3,5%).
Com relação à subutilização da força de trabalho, Mato Grosso do Sul também registrou um dos melhores números do País, com 9,6%. Em comparação, Piauí (39,7%) teve a maior taxa, seguido por Sergipe (31,1%) e Bahia (30,9%).
A pesquisa também mostra o percentual de pessoas ocupadas como conta própria e, em MS, este número está em 22,6%.
No País, o percentual da população trabalhando por conta própria foi de 25,5%. Os maiores percentuais foram de Rondônia (37,8%), Amazonas (32,3%) e Amapá (31,7%).
Já os empregados COM carteira entre os empregados do setor privado são 76,4% em Mato Grosso do Sul.
Enquanto no País, 73,3 % dos empregados do setor privado tinham carteira de trabalho assinada. As regiões Nordeste (59,1%) e Norte (58,4%) apresentaram as menores taxas.
Sobre os empregos informais, o IBGE mostra que uma taxa de 34,1% em Mato Grosso do Sul, entre os ocupados.
Já no Brasil, essa mesma taxa foi de 39,2% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Pará (58,7%), Maranhão (57,0%) e Amazonas (56,8%).
Desocupação segue recuando na maioria das faixas de tempo de procura
Ainda conforme os dados da PNAD, no segundo trimestre de 2023, os contingentes da maioria das faixas de tempo de procura por trabalho continuaram a mostrar reduções percentuais, como mostra a tabela abaixo.
Em tal período, havia 2,04 milhões de pessoas desocupadas que estavam procurando trabalho por dois anos ou mais.
Esse contingente caiu 31,7% frente ao segundo trimestre de 2022, quando havia 2,985 milhões de pessoas nessa faixa. Foi uma redução de 945 mil pessoas nesta faixa de tempo.
No entanto, em relação ao primeiro ano da série histórica, no segundo trimestre de 2012, o total de pessoas buscando trabalho por dois anos ou mais cresceu 34,2%.
FONTE: CORREIO DO ESTADO