Deputados estaduais da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul e vereadores da Câmara Municipal de Campo Grande “emendaram” o carnaval e fizeram sessões relâmpagos nesta quinta-feira (27).
Na Assembleia, o pequeno e grande expediente duraram, aproximadamente, uma hora e meia e deputados usaram, mais uma vez, a sessão para debaterem assuntos diversos. O tema mais debatido hoje foram os cinco dias de carnaval.
O deputado Lucas de Lima (SD) defendeu que um dos locais onde ocorreu o carnaval em Campo Grande é patrimônio histórico. Ele estava se referindo a Esplanada Ferroviária. “Precisa de uma arena de eventos para aqueles que querem se divertir”, afirmou.
O correligionário de Lucas, deputado Herculano Borges (SD) também comentou que o local não é apropriado para realizar a festa e que “o clima de insegurança” era grande.
Pedro Kemp (PT) discordou e rebateu os deputados do SD dizendo que “na Esplanada foi tranquilo” e que o problema era na Avenida Calógeras, mas que o resultado foi positivo. “Uma festa com mais de 30 mil pessoas por dia e com bebida e ter somente cinco ocorrências, como aconteceu no último dia, é muito pouco”, afirmou.
A sessão relâmpago terminou às 10h46 com oito faltas justificadas e sem nenhum projeto para apreciarem em plenário. Isso porque até o momento não ocorreu nenhuma sessão da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR). Os deputados que não compareceram à sessão de hoje foram: Renan Contar (PSL), Eduardo Rocha (MDB), Jamilson Name (sem partido), João Henrique Catan (PL), Marçal Filho (PSDB), Onevan de Matos (PSDB), Zé Teixeira (DEM) e Márcio Fernandes (MDB).
CÂMARA MUNICIPAL
A primeira sessão depois do carnaval, na Câmara Municipal de Campo Grande, assim como na Assembleia, também foi relâmpago. Os vereadores aprovaram em votação simbólica o único projeto em pauta que pretende instituir o Programa Municipal de Conscientização e Combate à Violência contra Crianças e Adolescentes em Campo Grande. O projeto tem como objetivo campanhas permanentes sobre os diversos tipos de violência e exploração sexual a crianças e adolescentes; a identificação de indicadores físicos e psicológicos da violência; os órgãos municipais, estaduais e federais que fornecem acolhimento e orientação às vítimas de tais delitos, inclusive citando o tipo de serviços que cada um forneça, bem como o endereço, telefone e horário de atendimento. O projeto segue para análise do prefeito Marcos Trad.
A sessão desta quinta-feira (27), na Câmara, durou apenas duas horas e todos os vereadores compareceram.
FONTE: CORREIO DO ESTADO