A partir de segunda-feira (13), o comércio de Campo Grande terá o horário de funcionamento estendido, por conta do período de fim de ano, quando o movimento de comprar para o período aumenta.

Do dia 13 ao dia 23 de dezembro, as lojas poderão ficar abertas até às 22h na Capital.

Aos domingos, dias 12 e 19 de dezembro, o funcionamento do comércio será das 9h às 18h.

Os horários de fim de ano foram definidos pelo Sindicato do Comércio Varejista de Campo Grande e o Sindicato dos trabalhadores do comércio da Capital.

Na vésperas de Natal, dia 24 de dezembro, as lojas ficarão abertas até às 17h, enquanto na véspera de Ano Novo, 31 de dezembro, o funcionamento será até Pàs 16h.

As lojas localizadas nos shoppings e centros comerciais terão horário diferenciados nestas datas, sendo das 9h às 19h n dia 24 e das 9h às 18h no dia 31 de dezembro.

Conforme o gerente de relações sindicais da Fecomércio, Fernando Camilo, os colaboradores do comércio poderão ter suas jornadas de trabalho prorrogadas até o limite de duas horas.

“Desde que as somas da jornada normal dessas horas não ultrapassem esses horários estabelecidos na convenção trabalhista”, alertou.

Movimentação financeira

O período de fim de ano deve movimentar R$ 583,82 milhões em compras para presentes e comemoração no comércio de Mato Grosso do Sul, segundo pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio MS (IPF MS) e Sebrae MS.

O valor é 26% menor do que o registrado no ano passado.

O gasto médio com presente será de R$ 281,86, sendo que 86,10% afirmam que vão até as lojas.

Entre as preferências para presentes estão roupas, calçados e acessórios (53,60%), brinquedos (31,80%) e móveis/eletrodomésticos (2,08%).

Quanto as comemorações, os consumidores pretendem gastar, em média, R$ R$ 218,43 e 50% afirmam que vão passar a data em casa.

A pesquisa levantou ainda que 44,90% dos entrevistados vão receber o 13º salário, sendo que 22,70% pretendem guardar o recurso; 18,20% vão usar para pagar contas a vencer, e 17,50% para pagar as contas em atraso.

“Esses indicadores são importantes para a economia, pois mostram que 35,7% das pessoas querem organizar a vida financeira e, possivelmente, são pessoas que entram 2022 com crédito”, afirma a economista Regiane Dedé de Oliveira.

Fonte: Correio do Estado