O tradicional churrasco de dia das mães pode custar um pouco mais ao bolso dos campo-grandenses este ano. De acordo com a pesquisa realizada pelo Procon Municipal, o preço da proteína animal pode ser encontrada em até 190% mais cara nos mercados e açougues da Capital.
O levantamento foi realizado entre os dias 27 de abril ao dia 02 de maio, em 16 estabelecimento, oito casas de carnes e 8 supermercados. Entre os produtos pesquisados estão: carne bovina, suína e de frango.
Conforme o relatório, a carne suína foi a que se destacou com preços mais elevados. O lombo suíno está 190% mais caro. O menor preço encontrado foi de R$9,95 no mercado Mister Júnior e o maior preço, de R$28,90 no Extra Hipermercado.
Já o frango, pode ser encontrado em até 116% mais caro. A parte mais valorizada é a parte da coxa/sobrecoxa, com menor valor de R$9,80 o kg, no supermercado Pires2. O valor mais alto foi constatado no supermercado Tropical, onde o quilograma está R$21,15.
A última e mais apreciada pela população campo-grandense, carne bovina, alcançou uma variação de 101%, no corte maminha. O menor preço encontrado foi de R$34,90 kg no mercado Mister Júnior e maior preço R$69,99 kg no Extra Hipermercado.
O Procon Municipal orienta que os cidadãos comprem a proteína animal antes do dia das mães e ressalta que preços abusivos estarão sob o olhar do departamento.
“O Consumidor precisa ficar atento aos preços, pesquisar, porque poderá encontrar promoções pontuais nos estabelecimentos. E, se possível, faça sua compra antes do dia para que possa economizar, caso haja reajuste nos preços”, evidencia.
Confira outras variações encontradas
- Corte de carne suína – bisteca: 150%;
- Corte de carne suína – paleta e pernil: 123%;
- Corte de carne de ave – peito: 115%/;
- Corte de carne bovina – picanha: 100%;
- Corte de carne suína – lombo: 88%;
- Corte de carne de ave – coraçãozinho: 85%;
- Corte de carne de ave- peito: 84%;
- Corte de carne bovina – picanha: 80%.
Outras constatações:
Para acompanhar a evolução dos preços, a equipe de pesquisas do órgão também realizou uma pesquisa comparativa, entre o mês de julho e dezembro de 2021, e maio de 2022 e constatou que as três maiores altas no período foram no frango: inteiro: 15%; peito: 11%;coxinha da asa: 9%.
Já as maiores reduções no preço foram: carne suína –lombo: -7% carne bovina de 2ª– paleta: -6% ecarne bovina de 2ª– costela ripa: -5%.
Fonte: Correio do Estado