Campo Grande ocupa a 2ª posição no ranking das 27 capitais brasileiras com os melhores índices de saneamento básico do país, de acordo com o Ranking do Saneamento 2024, divulgado nesta quarta-feira (20) pelo Instituto Trata Brasil. A capital de Mato Grosso do Sul fica atrás apenas de São Paulo (SP), que lidera a lista.
De acordo com informações divulgadas pelo instituto, entre as 100 cidades brasileiras mais populosas, Campo Grande subiu nove posições no ranking de saneamento básico. Anteriormente na 26ª posição, a capital sul-mato-grossense agora ocupa o 17º lugar, demonstrando uma melhora significativa em seu índice de saneamento.
No topo da lista divulgada pelo Instituto Trata Brasil, Maringá (PR) ocupa a primeira posição, seguida por São José do Rio Preto (SP) e Campinas (SP). Enquanto isso, os municípios com os piores índices são Santarém (PA), na 98ª posição, seguido por Macapá (AP), na 99ª, e Porto Velho (RO), na 100ª. A lista pode ser vista (aqui).
Água Potável
O acesso à água potável em Campo Grande atingiu 99,98% da população, o que equivale a 898.100 habitantes, enquanto o acesso ao esgoto alcançou 86,24%. Em relação ao Índice de Perdas na Distribuição, a cidade registrou 19,80%, ficando na 4ª posição.
Investimentos
No que diz respeito aos investimentos por habitante, Campo Grande aplicou R$177,31, enquanto a cidade de Praia Grande (SP), lidera o ranking com um investimento de R$693,01 por habitante. Em seguida, estão Santo André (SP), com R$628,07, e Cuiabá (MT), com R$472,42.
Segundo dados do Plano Nacional de Saúde Básica, o investimento anual em Campo Grande foi de R$231,09 por habitante.
De acordo com a Águas Guariroba, em 2024 foram implantados mais de 230 quilômetros de rede de esgoto e houve investimentos na infraestrutura para produção de água. Foi registrado no mês de novembro o índice de 311 milhões de litros de água captados, número recorde em 23 anos de operação.
Dados do IBGE
Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) referentes ao Censo Demográfico de 2022, Mato Grosso do Sul apresentou avanços significativos no que diz respeito ao esgotamento sanitário.
O acesso à água potável teve aumento de 4,3% em comparação ao último Censo de 2010. A rede geral de abastecimento é de 87,20% dos domicílios, alcançando 2,7 milhões de pessoas.
No ano de 2022, 45,8% da população, representando 462,8 mil domicílios e 1,25 milhão de pessoas, tinha acesso ao esgotamento sanitário.
FONTE: CORREIO DO ESTADO