Em julho, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em Campo Grande registrou uma queda de -012%. A deflação deste mês se deve principalmente pela queda no setor de habitação, em -1,08%.

No ano, Campo Grande acumula uma inflação de 2,79%. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na Capital, os setores que influenciaram na retração da inflação foram: habitação, com -1,08%, seguido de vestuário (-0,83%), artigos de residência (-0,36%), alimentação e bebidas (-0,04%).

Por outro lado, registram variação com altas os setores de transportes (0,43%), despesas pessoais (0,33%) e educação (0,03%). Comunicação foi o setor que manteve-se sem registrar variação mensal.

Apesar da retração em educação, o setor é o que mais acumula inflação neste ano, com alta de 6,68%.

Hoje (11) também foi divulgado o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), com Campo Grande registrando uma deflação de -0,22%, e acumula no ano uma inflação de 2,73%.

Brasil

No País, o IPCA foi de 0,12% em julho. No ano, acumula alta de 2,99% e, nos últimos 12 meses, de 3,99%, acima dos 3,16% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em julho de 2022, a variação havia sido de -0,68%.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, cinco tiveram alta em julho. A maior variação (1,50%) veio de transportes. No lado das quedas, destacam-se os grupos habitação (-1,01%) e alimentação e bebidas (-0,46%).

Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 29 de junho a 28 de julho de 2023 (referência) com os preços vigentes no período de 30 de maio a 28 de junho de 2023 (base).

Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) foi de -0,09% em julho, variação próxima à registrada no mês anterior (-0,10%). No ano, o INPC acumula alta de 2,59% e, nos últimos 12 meses, de 3,53%, acima dos 3,00% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em julho de 2022, a taxa foi de -0,60%.

 

FONTE: CORREIO DO ESTADO