Mensalmente, a Secretaria Municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio (Sidagro) divulga o Boletim Econômico de Campo Grande, que apresenta dados relacionados a atividades econômicas, mercado de trabalho e inflação do Município e disponibiliza dados econômicos a nível estadual.

Na edição de agosto, o material indicou que o estado de Mato Grosso do Sul deve registrar um crescimento de 4,6% no PIB, número 2,5% maior que a média nacional projetada, que é de 2,1%.

Os números do levantamento mostram que a atividade econômica da Capital é bastante impactada pelo Estado de Mato Grosso do Sul, já que o PIB de Campo Grande é responsável por quase ⅓ da economia estadual.

Como uma das responsáveis pelo crescimento de Mato Grosso do Sul, a expectativa é de que Campo Grande registre crescimento de 4% no PIB.

Segundo a pesquisa, este crescimento do PIB deve acontecer em decorrência da expansão do agronegócio e da agroindustrialização.

Comércio e Serviço

Outros dois setores de extrema importância para a economia do estado são os de comércio e serviço, que foram impactados diretamente pela pandemia de Covid-19 e pelas medidas sanitárias impostas, mas que, segundo o boletim, se recuperam bem do impacto causado pelo vírus.

No mês de junho de 2022, Mato Grosso do Sul registrou crescimento de 1,2% no comércio varejista em comparação com o mês anterior. Já o setor de serviços teve alta de 2,7%.

O setor de serviços de Campo Grande registrou avanço de 11,6% em 2021, enquanto as atividades comerciais registraram crescimento de 11,5%.

Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza

Em relação ao Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISSQN), de competência municipal e importante índice de mensuração da atividade econômica local, um crescimento robusto foi identificado na arrecadação do tributo neste ano, em comparação ao mesmo período de 2021.

De janeiro a julho de 2022, foram arrecadados mais de R$287,2 milhões com ISSQN comparado aos R$237,0 milhões de 2021, um crescimento real aproximado (descontada a inflação do período) de 11,1% evidenciando um início de ano com franca recuperação econômica.

 

FONTE: CORREIO DO ESTADO