Delinha, a eterna Dama do Rasqueado, foi sepultada na tarde desta quinta-feira (16) sob o canto dos passáros e a canção “O Sol e a Lua” entoada por quem estava presente.no Cemitério Jardim da Paz, em Campo Grande.
O cortejo saiu da Câmara Municipal, onde o corpo foi velado na presença de amigos e admiradores, liderado por um carro aberto do Corpo de Bombeiros, onde o corpo da cantora foi levado.
Como parte do último adeus, os músicos Castelo Queiroz e Irwin Ferreira tocaram suas violas, acompanhados do sanfoneiro NIlsinho, e cantaram um dos maiores sucessos da dupla Délio e Delinha,“O Sol e a Lua”, além de outras canções da artista,
Sob forte comoção, a cantora recebeu seus últimos aplausos ao som de “Viva, Delinha”
O cortejo foi seguido por dezenas de carros e percorreu as principais ruas de Campo Grande até chegar ao local do sepultamento.
As canções foram acompanhadas por todos que estavam presentes, que cantaram emocionados.
Durante o sepultamento, Cleusa Sabino, que era amiga próxima de Delinha, disse que a cantora sempre foi muito religiosa e sempre ia no Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e lembrou que a Dama do Rasqueado sempre enfrentava todas as dificuldades com um sorriso no rosto
“Ela é um exemplo de mulher, firme e guerreira, enfrentou todas as dificuldades da vida com um sorriso no rosto. O sorriso e a simplicidade eram as marcas registradas dela. Vai fazer muita falta.”, declarou.
Delinha morreu aos 85 anos, enquanto dormia em sua casa. Ela já apresentava uma saúde debilitada e respirava com ajuda de oxigênio enquanto era cuidada por uma equipe de homecare.
No último mês, a cantora passou 12 dias internada no Hospital Proncor para se recuperar de uma crise respiratória. A causa da morte não foi divulgada.
Com muito carinho e emoção, personalidades da música e diversos outros artistas prestaram homenagens à Dama do Rasqueado nas redes sociais e durante o velório.
Fonte: Correio do Estado