Uma alfândega da Receita Federal do Brasil será instalada no Aeroporto Internacional de Campo Grande. O documento foi assinado pelo superintendente da 1ª Região Fiscal da Receita Federal, Antonio Henrique Lindemberg Baltazar, que permitiu a autorização da instalação de uma aduana em um dos principais aeroportos de Mato Grosso do Sul.

O projeto para restabelecer o sistema alfandegário teve apoio do governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, com autorização do secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck.

“O alfandegamento havia sido suspenso a pedido da concessionária que passou a administrar o aeroporto após a privatização. Na semana passada, soubemos do ocorrido e fizemos uma articulação junto à Receita Federal, bem como junto à nova administradora do aeroporto, para que retomasse as operações de importação e exportação, o que para o Governo do Estado é fundamental dentro do projeto de desenvolvimento de Mato Grosso do Sul. Tendo em vista que se trata de um aeroporto internacional, não poderia prescindir da alfândega”, afirmou Verruck.

No documento publicado no edição do Diário Oficial da União, o superintendente relata que as atividades de alfandegamento como entrada ou saída, atracação, estacionamento ou trânsito de veículo procedente do exterior, ou a ele destinado; transbordo, baldeação, redestinação e passagem de mercadorias ou bens procedentes do exterior, ou a ele destinados; e embarque, desembarque ou trânsito de viajantes e de seus bens, procedentes do exterior ou a ele destinados.

Ainda de acordo com o documento, além de Campo Grande, os aeroportos de Corumbá e Ponta Porã devem receber uma alfândega.

Os três aeroportos de Mato Grosso do Sul, são administrados pela empresa Aena do Brasil, braço nacional da empresa espanhola Aena que se apresenta como a maior operadora aeroportuária do mundo.

A Aena está presente no Brasil desde de 2020 quando venceu a licitação para administrar 17 aeroportos brasileiros.

Fonte: Correio do Estado