Após aprovação da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems) do projeto de reforma do governo Reinaldo Azambuja, os nomes que assumiram as duas secretarias já foram anunciados.

O presidente estadual do PSDB, Sérgio de Paula, voltará ao comando da reativada Casa Civil.

Já João Cesar Mato Grosso deixará o cargo de vereador de Campo Grande para assumir a também reativada Secretaria de Cultura e Cidadania.

As mudanças ainda preveem o deslocamento da Consultoria Legislativa da Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica para a Governadoria.

Apesar de terem sido ventilados nomes de outras legendas, o que poderia aglutinar aliados visando as eleições de 2022, o PSDB decidiu ocupar os cargos com figuras da casa.

Porém, a estratégia fez parte de acordos para aglutinar aliados e afastar possíveis adversários em 2022.

Por exemplo, com a saída de Matogrosso da Câmara, o primeiro suplente do PSDB para a vereança é Ademir Santana, que acabou sendo rejeitado nas urnas e não reeleger no pleito passado.

O ex-vereador é aliado do prefeito de Campo Grande, Marcos Trad (PSD). Esses acordos, segundo fontes ouvidas pelo Correio do do Estado, serviram para deixar “o jogo empatado” com o mandatário do segundo maior Executivo do Estado.

A ideia dos tucanos é tentar buscar apoio de seus possíveis adversários para a campanha ao governo do estado em 2022.

Ao Correio do Estado, de Paula afirmou que a intenção do projeto é realinhar as políticas públicas, buscando ações mais efetivas de afirmação da cidadania e atenção às chamadas minorias.

Além disso, a expectativa é estreitar ainda mais as relações com os Poderes Legislativos nas esferas federal, estadual, bem como o os Executivos municipais.

“O Estado chegou a um estágio de desenvolvimento que desencadeou muitas demandas por programas e projetos que precisam de recursos públicos federais, regulamentações e até investimentos em parceria com o setor privado. A reorganização administrativa dá condições para avançar nas políticas públicas”, disse.

Segundo o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), em Mato Grosso do Sul existe uma certa urgência no atendimento das demandas dessa demandas pela população.

“Principalmente na área social e isso exige articulações políticas mais estreitas entre o governo, os legislativos municipal, estadual e o Congresso Nacional, além do Governo Federal”, explicou.

Sérgio de Paula também reforçou que a volta da Secretaria de Cidadania e Cultura é uma demanda de muitos setores da sociedade e com o programa de auxílio emergencial estadual, o Mais Social, ela se torna fundamental neste momento.

Nesse momento em que atravessamos a maior crise pandemica da história do país e do nosso Estado, o aprimoramento das políticas públicas voltadas à cultura e aos mais vulneráveis é fundamental.”

E complementou dizendo que, “além disso, o setor cultural foi um dos mais atingidos econômica devido às medidas de restrição, ou seja, uma secretaria voltada a esse setor pode viabilizar projetos que irão contribuir para a retomada financeira, quando começarmos a volta à normalidade.”

Fonte: Correio do Estado