Devido à crise econômica causada pelo coronavírus, o comércio de Campo Grande irá funcionar normalmente no feriado de 1º de maio (Dia do Trabalhador), das 9h às 17h no centro e das 10h às 21h nos shoppings.

Com isso, a expectativa é de aquecer as vendas e movimentar cerca de R$ 1 milhão na economia local. Os dados são da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Campo Grande (CDL CG).

A liberação para a abertura das lojas ocorreu por meio de acordo entre o Sindicato do Comércio Varejista de Campo Grande (Sindivarejo CG) e o Sindicato dos Empregados no Comércio.

Para o presidente da CDL CG, Adelaido Vila, a animação é ainda maior pois também será o dia em que os servidores estaduais estarão recebendo o salário e por conta da antecipação da compra do presente do Dia das Mães.

“A expectativa é que a gente consiga fazer girar na economia pelo menos 1 milhão de reais, uma vez que o servidor estadual vai estar recebendo o salário, justamente, no dia primeiro. Também por conta da antecipação da compra do presente do Dia das Mães”, ressalta.

Lojistas

Os lojistas também tem se mostrado confiantes com a abertura do comércio neste feriado. Um exemplo é a proprietária da loja Claudia Barros, que tem o mesmo nome do empreendimento. Ela acredita que as vendas vão aumentar em 15% no dia 1º de maio se comparado aos outros dias da semana.

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“Acredito que vai ser bom para o comércio, sendo que na próxima semana será o Dia das Mães e temos que recuperar as vendas. Os compromissos não tem lockdown e tem sido desafiador empreender com todo cenário que temos vivido, temos que produzir até mesmo para continuar com nosso quadro de funcionárias”, avalia Claudia.

No Paulistão, de acordo com a vendedora do local, Djeine Budant, este é o primeiro Dia do Trabalhador que a loja abre, por isso, a expectativa quanto as vendas tem sido boa.

Aos empresários que se interessarem em abrir suas lojas, é preciso informar até hoje (30), por escrito e com protocolo, a escala de trabalho ao sindicato laboral. Além disso, pagar R$ 15 por empregado.

Conforme informado pelo secretário executivo do Sindivarejo, Sebastião da Conceição, o empregado terá direito a uma folga compensatória, que terá de ser, preferencialmente, concedida na semana seguinte e no intervalo máximo de 15 dias.

Ainda de acordo com Conceição, cada empregado terá que receber R$ 90 até o final do expediente, além do pagamento de eventuais despesas com refeição.

O horário de trabalho segue o estabelecido pelo plano de prevenção da pandemia, com intervalo mínimo intrajornada de uma hora.

Fonte: Correio do Estado