Decreto assinado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, e pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e publicado nesta terça-feira (23) no Diário Oficial da União, qualificou várias rodovias, portos e aeroportos para o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), que tem como objetivo facilitar a concessão de bens públicos à iniciativa privada

Na lista estão três aeroportos de Mato Grosso do Sul administrados pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero): o Aeroporto Internacional de Campo Grande, e os aeroportos internacionais de Corumbá e Ponta Porã.

Ainda não há especificação sobre como estes terminais serão privatizados. Há dois anos, a ideia era privatizá-los no mesmo lote que os aeroportos de Congonhas e o Campo de Marte, em São Paulo (SP).

Atualmente, o Aeroporto Internacional de Campo Grande passa por reformas em seu terminal de passageiros, que será ampliado. O investimento da Infraero é de R$ 71 milhões na ampliação do terminal e criação do conceito de aeroshopping.

Não estão previstas, porém, a instalação de pontes de embarque (também conhecidas como fingers ou jet bridges), como existem em outros aeroportos.

 

Outros aeroportos

Além dos aeroportos sul-mato-grossenses, aeroportos importantes como os de Congonhas, em São Paulo, e o Santos Dumont, no Rio de Janeiro (RJ) também estão no programa.

Também estão na lista aeroportos de cidades importantes como Belém, Santarém, Altamira e Marabá, todos no Pará, e que recebem voos comerciais, assim como o de Uberaba e Montes Claros, em Minas Gerais.

 

Portos

Entre os portos que serão concedidos, estão terminais de grãos no Porto de Santos (SP), terminal de granéis líquidos em Vila do Conde (PA), e de armazenagem e carga geral em Maceió (AL) e Pelotas (RS).

A companhia Docas do Estado da Bahia e os portos de Salvador, Aratu e Ilhéus serão privatizados.

 

Rodovias

Entre as rodovias que serão concedidas estão a BR-040, entre Rio de Janeiro e Minas Gerais, BR-230, no Pará, a BR-163, entre Porto dos Gaúchos (MT) e Campo Verde, no Pará.

Também há mais rodovias a serem concedidas em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás e São Paulo (Rio-Santos).

Fonte: Correio do Estado