Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) seleciona médicos para compor a equipe de trabalho que desenvolve uma vacina tetravalente contra a dengue.
A pesquisa está na terceira fase, onde os profissionais acompanham os participantes já vacinados. O estudo foi iniciado em 2016 e é realizado em parceria com o Instituto Butantan.
As inscrições são gratuitas e deverão ser realizadas no dia 1º de março, na sala 51 da Faculdade de Medicina da UFMS, em Campo Grande. O atendimento será das 8h às 11h e das 13h às 16h, seguindo orientações do Plano de Biossegurança da Faculdade.
Todos os documentos necessários para inscrição e mais detalhes sobre seleção estão no edital, disponível aqui.
É necessário ter disponibilidade para atuação entre as 17h e 22h em dias úteis e aos sábados no turno da manhã em regime de escala. Só podem podem se inscrever médicos graduados em instituições de ensino reconhecidas pelo Ministério da Educação e que tenham registro no conselho profissional.
O pesquisador responsável pelo estudo em Campo Grande e professor da instituição, Erivaldo Elias Junior explica que são 14 locais de pesquisa ao todo, em todas as regiões do país.
“O estudo para a avaliação da eficácia e segurança da vacina tetravalente contra a dengue, ou seja, contra os quatro tipos virais, inclui quase 17 mil participantes em diversos estados, sendo 562 em Campo Grande”, disse.
“Nessa etapa da pesquisa não ocorrem mais vacinações, não sendo possível que interessados entrem no estudo agora, a atual fase corresponde ao acompanhamento dos participantes vacinados em 2016 e 2017”, completou.
Os médicos selecionados estarão consultas médicas com crianças a partir de dois anos, adolescentes e adultos participantes do estudo.
- exame físico;
- documentação de história médica;
- verificação de medicações concomitantes e prévias;
- conferência de carteira de vacinação;
- realização de prova do laço;
- documentação e avaliação de evento adverso e evento adverso grave e acompanhamento de segurança após a vacinação;
- avaliação de resultados laboratoriais;
- revisão e assinatura de ficha clínica;
- contatos de vigilância;
- consultas de febre, vigilância e eventos adversos;
- prescrição médica.
Fonte: Correio do Estado