Dica da Semana: “Tim Maia”

O docudrama “Tim Maia” conta a história de um dos cantores brasileiros mais famosos de todos os tempos

Com base no livro “Vale Tudo – O Som e a Fúria de Tim Maia”, lançado em 2007 e escrito por Nelson Motta, a história de um dos cantores mais famosos da música brasileira virou filme em 2014. “Tim Maia” é estrelado por Robson Nunes e Babu Santana — ator e ex-participante do BBB20 — e já está disponível na Telecine, no YouTube, na Globo Play e no Google Play Filmes. Além disso, o longa — vencedor do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro nas categorias Melhor Ator, Melhor Trilha Sonora e Melhor Som —, chega à Netflix no dia 4 de fevereiro.

O drama musical costa a história de Tim Maia desde sua infância no bairro da Tijuca (Zona Norte do Rio de Janeiro), até a sua morte triste e prematura, aos 55 anos de idade. Apesar de ter se tornado um dos cantores mais famosos do país, o caminho até o sucesso não foi nada fácil e muito menos rápido. No início de sua carreira, por exemplo, o cantor era desprezado pelo vizinho Roberto Carlos, que na época tinha um programa na Record e suas músicas emplacavam os topos das paradas. Inclusive, esse tópico foi bastante polêmico quando a edição que foi transmitida pela Rede Globo em TV aberta cortou cenas e apresentou Roberto Carlos como o responsável por lançar a carreira de Tim.

No geral, o filme busca mostrar tanto o lado genial quanto o caráter explosivo da personalidade do cantor, que sintetizam a fama que o nome Tim Maia carrega até hoje. Além dos protagonistas, o elenco da produção ainda conta com Alinne Moraes no papel de Janaína, personagem que condensa todas as mulheres com que o cantor teve relação ao longo da vida, e com Cauã Reymond como Fábio, músico e amigo de Tim por mais de 30 anos, é quem faz voz que narra o filme em terceira pessoa. “Tim Maia” é a escolha perfeita para aqueles que adoram biografias e as músicas do cantor, ou para aqueles que desejam conhecer um pouco mais sobre a conturbada vida por trás do sucesso de um dos maiores nomes da música brasileira.

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Pelo espaço afora

Sobre os primórdios da NASA, a série “Os Eleitos” da National Geographics tem roteiro original da Disney Plus e chega à plataforma no dia 5 de fevereiro

A década de 1950 foi marcada pela Guerra Fria, período em que Estados Unidos e União Soviética batalhavam pela hegemonia mundial. Nesse contexto, instalou-se uma verdadeira corrida espacial, na qual se buscava criar tecnologias superiores ao adversário político de forma a ir mais longe no projeto de exploração do universo além Terra. Com os russos saindo na frente ao conseguirem fazer o cosmonauta Yuri Gagarin orbitar o planeta por 108 minutos, o governo estadunidense precisou investir pesado na NASA. Em resposta, foi criado, em 1958, o Projeto Mercury, que pretendia levar os primeiros cidadãos americanos ao espaço. E é sobre essa empreitada que a série “Os Eleitos” da National Geographics conta.

A série, que estreia dia 5 de fevereiro exclusivamente na Disney Plus, vai adentrar na vida pessoal e profissional dos sete homens que, depois de passarem por um processo seletivo bastante criterioso que envolvia cerca de outros 110 concorrentes, foram escolhidos para serem os primeiros astronautas da história dos Estados Unidos. John Glenn (Patrick J. Adams), Alan Shepard (Jake McDorman) e Gordon Cooper (Colin O’Donoghue) são os três personagens que a produção mais explora, principalmente na questão da rivalidade existente entre os dois primeiros citados. Sendo assim, “Os Eleitos” pretende ir além da história do Projeto Mercury que todos conhecem e mergulhar nas questões que levam alguém a ir em uma missão tão cheia de riscos.

Para além da questão de explorar a humanidade por trás da figura de heróis que foi criada sobre esses astronautas, a produção também se diferencia ao tratar da vida das mulheres desses homens. Ao abordar, principalmente, a realidade de Annie Glenn (Nora Zehetner), Louise Shepard (Shannon Lucio) e Trudy Cooper, a série mostra como era solitária e angustiante a vida dessas mulheres. “Os Eleitos” é uma adaptação do best-seller homônimo de Tom Wolfe, que foi lançado em 1979 e que já havia originado o longa “Os Eleitos” (“The Right Stuff”), dirigido em 1983 por Philip Kaufman, ganhador de quatro Oscars. A reletura do tema será a primeira série com roteiro da Disney Plus que foi criada pela National Geographic.

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Entre dois mundos

Owen Wilson e Salma Hayek protagoniza filme da Amazon sobre um homem que vive em uma simulação 

Com abordagens diferentes, filmes como “A Origem” e “Matrix” conquistaram admiradores ao navegarem pelo ilusionismo e deixarem os espectadores sem saber o que é de fato real. Posteriormente, “Black Mirror” revelou que a tecnologia também pode levantar essa dúvida, mas de forma ainda mais assustadora Nesse contexto, para mesclar os limites da realidade com a tecnologia, surge “Bliss”, o novo filme da Amazon Prime Video que será lançado dia 05 de fevereiro e conta com direção de Mike Cahill.

A história acompanha Greg (Owen Wilson), um homem de meia idade que acabou de se divorciar e, apesar de querer reconstruir seu relacionamento com a filha Emily (Nesta Cooper), parece não conseguir se concentrar em nada além de esboços de uma casa à beira do mar. Assim, quando subitamente ele é chamado para conversar com seu superior, a demissão não é uma surpresa nem para Greg nem para os telespectadores. No entanto, o que ninguém esperava era que ele acidentalmente matasse seu chefe e fugisse para um bar próximo, onde encontra Isabel (Salma Hayek), uma misteriosa moradora de rua capaz de mover objetos com a mente que alega estar em uma simulação computacional.

Após compartilharem alguns momentos juntos, Greg acorda em um moderno laboratório com diversos fios que conectam seu cérebro ao programa elaborado por uma ambiciosa cientista com quem já possuía um relacionamento: a própria Isabel. Ao se ver sem memórias em uma ilha paradisíaca repleta de hologramas, Greg começa a duvidar dos motivos da parceira e da veracidade em suas conversas, afinal, uma vida esperava por ele na suposta simulação. Mas a dúvida se transforma em temor quando ele descobre que as pesquisas de Isabel são perigosas e criticadas por outros membros da comunidade científica, que questionam os limites da realidade.

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Fonte: Correio do Estado