Projeto para recuperar a parede de contenção do dique do Rio Paraguai, que desabou no mês de outubro, em Porto Murtinho, deve ser concluído em 60 dias. Este é o prazo estipulado em contrato para a empresa contratada, a Schettini Engenharia LTDA, entregar o estudo, conforme publicado na edição de hoje (26) do Diário Oficial do Estado.
Valor do projeto de recuperação e reforço da estrutura da parede de contenção é de R$ 427 mil. A empresa foi contratada com dispensa de licitação devido a emergência ter sido decretada no município por conta da gravidade da situação.
O projeto é necessário para indicar a melhor solução de engenharia para a recuperação da parede.
Conforme o tenente da Defesa Civil, Landis Dorneles, parte da parede na parte contínua à estrutura do dique de proteção contra cheias do rio cedeu por conta da força da água em 28 de outubro e, desde então, rachaduras apareceram na estrutura. O trecho onde houve o desabamento é considerado crítico por conta da grande quantidade de embarcações.
O rompimento dos pilares aconteceu em uma curva, perto da área de captação da Sanesul, entre os locais onde serão construídos os novos portos, na área urbana de Porto Murtinho. A estação flutuante de captação de águas terá que ser remanejada para outro local do rio.
No projeto para recuperação, será feito o furo de sondagem, que irá analisar o tipo de terreno para indicar a melhor solução de engenharia. Houve necessidade de nova contratação para os reparos devido a obra do dique ter sido feita há oito anos e já ter passado o período de garantia da empreiteira, que era de cinco.
PAREDE DE CONTENÇÃO
A estrutura foi construída para a contenção da água e era usada pela população como espaço de lazer, especialmente para a prática de caminhada e pesca. A suspeita da Prefeitura de Porto Murtinho é que o muro tenha sofrido infiltração na base, já que a altura da água estava baixa, com 2,7 metros.
Conforme o órgão, tanto as estacas como a estrutura de alvenaria vieram abaixo junto com um pedaço da grama que cobria o topo do aterro e a grade de contenção.
Fonte: Correio do Estado