Mato Grosso do Sul, juntamente com Rio Grande do Norte e Maranhão foram incluídos na pesquisa que mede o desempenho na indústria nacional, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que mostrou variação negativa de 0,3% no País, visualizada em 8 das 15 unidades da federação investigadas.

Desde janeiro, a Sondagem do Radar Industrial da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul (Fiems) já sinalizava um semestre de estabilidade.

Além de Mato Grosso do Sul (4,5%), os avanços positivos foram observados no Amazonas (13,0%), Maranhão (11,5%), Minas Gerais (9,8%), Goiás (3,5%), Rio de Janeiro (3,2%) – acima da média nacional – e Ceará (0,2%), em janeiro ante ao último mês de 2022.

A própria Federação em Mato Grosso do Sul destacou que 2023 o Estado enfrentará quatro principais desafios para “romper o marasmo”. São eles:

  • Demanda interna insuficiente;
  • Falta de trabalhador qualificado;
  • Elevada carga tributária e
  • Alto custo da matéria-prima

Entre as empresas que compõe a indústria de MS, encontram-se empreendimentos dos ramos de: produtos alimentícios; metal; material plástico; confecção de vestuário; couros e artefatos; extrações; bebidas, etc.

Queda no resto do país

Conforme o IBGE, foram registradas quedas no Rio Grande do Sul (-3,4%), Mato Grosso (-2,0%), Rio de Janeiro (-1,0%), Santa Catarina (-1,0%), Pará (-0,4%), Paraná (-0,3%) e Bahia (-0,2%).

Inclusive, a unidade considerada o maior parque industrial do Brasil, São Paulo, também registrou números negativos, na casa de 3,1%.

Na comparação com o período homólogo, a produção industrial teve avanço em sete regiões, sendo que o próprio IBGE frisa o dia útil a menos que 2022 teve, em comparação com este ano.

Para o maior parque industrial (SP), a queda no período foi de 2,1% de recuo. Também registraram retração:

  1. Mato Grosso (-14,6%), 
  2. Rio Grande do Norte (-10,5%), 
  3. Bahia (-10,3%), 
  4. Rio Grande do Sul (-7,7%), 
  5. Espírito Santo (-6,5%), 
  6. Região Nordeste (-5,3%), 
  7. Santa Catarina (-4,9%), 
  8. Pará (-4,6%), 
  9. Pernambuco (-2,8%) e
  10. Paraná (-0,4%).

 

FONTE: CORREIO DO ESTADO