Nesta terça-feira (1º), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), está divulgando o terceiro balanço da coleta do Censo Demográfico 2022. Em Mato Grosso do Sul, a coleta alcançou 56,04% da população, colocando o Estado como o 5º mais lento na coleta.
No Brasil, desde o início da operação, em 1º de agosto, até o dia 31 de outubro, foram recenseadas 136.022.192 pessoas, em 47.740.071 domicílios no país.
Destas, 31,69% estavam na região Nordeste, 38,45% no Sudeste, 13,99% no Sul, 8,88% no Norte e 6,99% no Centro-Oeste.
Até o momento, 48,3% da população recenseada eram homens e 51,7% eram mulheres. Esse total corresponde a 63,77% da população estimada do país.
O gerente técnico do Censo, Luciano Duarte, explica que a prorrogação está sendo feita e a equipe segue um cronograma.
No hotsite do Censo 2022, é possível acompanhar diariamente o total da população recenseada no país e a evolução dos setores trabalhados por unidades da federação.
O estado mais adiantado, ou seja, com maior proporção de pessoas recenseadas em relação à população estimada, é o Piauí (86,08%), seguido por Sergipe (83,19%) e Rio Grande do Norte (80,48%).
Os menos adiantados são Mato Grosso (42,72%), Amapá (51,47%) e Acre (54,07%).
Mato Grosso do Sul avançou um pouco nessa questão, até o dia 28 de outubro, o Estado era o 4º na taxa de coleta, subindo para a 5ª posição.
Indígenas e quilombolas
Segundo o IBGE, 1.230.778 de indígenas e 1.009.778 quilombolas já foram recenseados.
Desse total, 4,62% dos indígenas e 0,17% de quilombolas entrevistados estão em Mato Grosso do Sul.
Condomínios
Os recenseadores do IBGE têm enfrentado dificuldade para entrar em condomínios. Conforme divulgado pelo órgão, cerca de 2,33% dos domicílios se recusaram a responder, percentual que se espera ser reduzido até o final da operação, após aplicados todos os protocolos de insistência.
“Quando o síndico se recusar expressamente a dar acesso ao recenseador, o IBGE irá entrar com uma ordem de acesso ao condomínio. Se não for cumprida, a Unidade Estadual chamará a polícia para garantir o acesso”, informou Luciano Duarte.
“Seguimos com o trabalho de sensibilização, mas é uma atitude que, se necessário, iremos tomar para garantir o cumprimento da lei”, finaliza.
Questionário
Em relação ao tipo de questionário, 88,4% dos domicílios (42.595.922) responderam ao questionário básico e 11,6% (5.560.298) ao ampliado, percentual consistente com a amostra definida pelo Instituto.
O tempo médio de preenchimento tem sido de 5 minutos para o questionário básico e de 15 minutos para o questionário ampliado.
A maior parte dos questionários (99,4%) foi respondida de forma presencial, sendo que 124.241 domicílios optaram por responder pela internet e 144.203 pelo telefone.
Falta de pessoal
O Instituto está enfrentando, ainda, dificuldades relativas à falta de pessoal para atuar como recenseador em determinados locais.
Em todo o país, o IBGE conta com 90.552 recenseadores em ação, 49,5% do total de vagas disponíveis.
O estado com maior déficit de recenseadores é o Mato Grosso, com 37,1% do número de vagas. Já o Piauí está com 64% dos postos ocupados.
FONTE: CORREIO DO ESTADO