Recentemente, tem sido proporcionada uma melhora significativa à logística e ao turismo na região dos pantanais em Mato Grosso do Sul, algo que se deve a interligação da Nhecolândia, Paiaguás, Abobral e Nabileque.
Tais estradas garantem acessibilidade nos municípios de Porto Murtinho, Miranda, Corumbá, Aquidauana, Rio Verde e Coxim.
Desse modo, a realidade de uma região que estava isolada secularmente tem mudado aos poucos.
Conforme divulgado pelo Governo do Estado, há a implantação de 1,5 mil km de estradas, ao custo de R$ 930 milhões.
Os recursos são 100% do Fundo de Desenvolvimento do Sistema Rodoviário de Mato Grosso do Sul (Fundersul), por meio dos quais são executados projetos desde 2017 em andamento ou em fase de licitação.
Sobretudo, um outro avanço que tem sido levado ao Pantanal é a cobertura energética por meio de geração solar.
Anteriormente, o acesso à energia elétrica era uma grande dificuldade que o pantaneiro enfrentava.
O governador Reinaldo Azambuja destaca que o acesso facilitará não só a evolução pecuária e o fomento ao turismo,.
“Vai melhorar a vida dos ribeirinhos e também a possibilidade de chegar a infraestrutura mais rápida para apagar os incêndios florestais”, pontua.
“A saída do boi e a chegada do insumo sem entraves vai transformar a pecuária, ampliará a capacidade de investimentos na produção, assim como no turismo”, reforçou o governador.
Implantação e valorização
Segundo informações do Governo do Estado, a implantação das estradas é feita com aterros elevados a até três metros de altura em alguns trechos.
Além disso, toda a malha será cascalhada com material in natura, segundo técnicos do Departamento de Suporte de Manutenção Viária, da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), executora das obras.
Sobretudo, está sendo pensando no respeito às vazões hidrológicas sazonais do Pantanal, assim as vias contam com sistema de drenagem (pontes e galerias).
Outra questão é que estima-se que o valor da terra tenha triplicado. Com a mudança na produção bovina, começou a implantação da malha viária na planície pantaneira.
Muitas fazendas estão introduzindo a engorda, o que era inviável sem o acesso, vencido pelas longas jornadas das comitivas.
FONTE: CORREIO DO ESTADO