Capacidade de geração de energia de Mato Grosso do Sul pode chegar até a 1000MW, segundo informações da Energisa Mato Grosso do Sul (EMS).

Somadas as capacidade máximas de geração no Estado, é possível produzir até 1296 megawatts, das quais 456 mw de geração solar, 310 MW de geração hidrelétrica.

350 MW de geração termelétrica a partir de biomassa funcionando nos períodos de safra do estado, 175 MW de geração termelétrica a partir do gás natural e 5 MW de geração termelétrica a partir do carvão vegetal.

Não é possível atingir o valor total de todas as fontes por causa das particularidades relacionadas à safra da cana-de-açúcar no caso da geração de biomassa, e da geração termelétricas, que são acionadas em momentos os quais as fontes hidráulicas não conseguem gerar a quantidade suficiente para abastecer o sistema em casos de crise hídrica.

Segundo a Energisa, o potencial gerador de energia é dividido em 18 usinas hidrelétricas concentradas principalmente na região nordeste do estado;

8 usinas térmicas de biomassa, concentradas na região sul do estado; 1 usina térmica (carvão vegetal), localizada em Corumbá, utilizada em períodos de escassez de geração hidráulica;

1 usina térmicas(gás natural), localizada em Campo Grande, utilizada em períodos de escassez de geração hidráulica (responsável pelo controle da usina é o Operador Nacional do Sistema – ONS), além de 40 mil unidades consumidoras com sistema de geração fotovoltaica, distribuídas de forma dispersa no sistema de atendimento da Energisa MS.

Dentro da capacidade de geração solar, MS se coloca como o 10º entre as unidades, de acordo com o ranking de geração da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), justamente no momento em que o Brasil ultrapassa a marca de 6 gigawatts (GW) de potência operacional da fonte solar fotovoltaica em usinas de grande porte.

Nos próximos anos, conforme a associação, o Estado tem capacidade de desenvolver e produzir 4 MW.

Para o presidente executivo da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, o avanço da energia solar no País, sobretudo das grandes usinas conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN), é fundamental para o desenvolvimento econômico, social e ambiental do Brasil.

A fonte ajuda a diversificar o suprimento de energia elétrica do País, reduzindo a pressão sobre os recursos hídricos e o risco de ainda mais aumentos na conta de luz da população.

“As usinas solares de grande porte geram eletricidade a preços até dez vezes menores do que as termelétricas fósseis emergenciais ou a energia elétrica importada de países vizinhos no ano passado”, comenta.

“Graças à versatilidade e agilidade da tecnologia solar, são menos de 18 meses desde o leilão até o início da geração de energia elétrica. Assim, a solar é reconhecidamente campeã na rapidez de novas usinas de geração”, acrescenta Sauaia.

De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), as usinas de grande porte equivalem a 3,3% da matriz elétrica do País.

Desde 2012, o segmento já trouxe mais de R$ 29,2 bilhões em novos investimentos e mais de 182,4 mil empregos acumulados, além de proporcionar uma arrecadação de R$ 9,8 bilhões aos cofres públicos.

 

FONTE: CORREIO DO ESTADO