O valor da tarifa média por quilômetro da concessão da MS-112 – na região do Bolsão, junto com as Brs 158 436 – será de R$ 0,15.
É o que afirma o Escritório de Parcerias Estratégicas do Governo do Estado – o EPE.
Atravessar só a MS-112, que tem 413 km, vai custar R$ 62,08.
O “EPE” justifica , ainda, que este custo é compartilhado com as concessões de rodovias já realizadas por Minas Gerais, que não preveem duplicações.
A informação, escritas em forma de artigo, destacam também que recentes estruturações de concessões de rodovias, desenvolvidas com suporte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e outras empresas especializadas no setor não preveem duplicações que não sejam justificadas pela saturação do trecho rodoviário.
Por este raciocínio, o “EPE” do Governo do Estado, que é responsável por esta privatização por tempo determinado, considerou correto os parâmetros tarifários equivalentes ao do projeto de concessão do sistema rodoviário da MS-112, em conjunto as BRs 158 e 436.
Para o “EPE”, a malha rodoviária pavimentada do Brasil é muito pequena e as rodovias de pista dupla representam uma parcela limitada dessa baixa quilometragem.
Por esta razão, e levando-se em consideração o fluxo calculado de tráfego, a adequada operação, manutenção e melhoria das rodovias de pista simples – questões fundamentais para a melhoria do transporte no Estado – atravessar todo o trecho vai custar R$ 62,08, levando-se em conta cada quilômetro a R$ 0,15 .
Além disso, o “EPE” considera que, para garantir que a execução das obras necessárias alcance o padrão adequado, seja calculada a tarifa de pedágio. Os R$ 0,15 por quilômetro se baseiam no porte do empreendimento, junto com os custos de manutenção, de operação e de financiamento, variando conforme o contrato no volume de obras a serem feitas.
Isso vai incluir ampliações, manutenções, acessos, vias marginais, duplicações, monitoramento por câmeras e instalação de serviços aos usuários.
O cálculo da tarifa de pedágio vai envolver – ainda, segundo o “EPE” – o estudo de fatores como estimativas de tráfego e custos de financiamento.
O “EPE” frisa também que é necessário deixar claro a diferença entre uma rodovia já concedida e outra em fase de concessão, com os olhos voltados para a época da licitação.
Como o cenário macroeconômico e jurídico do Brasil têm mudado com frequência, também torna-se necessário levar em consideração o aumento da inflação, juros elevados, pouca disponibilidade de crédito, além de outros fatores que oneram empreendimentos de longo prazo. Uma série de fatores que, para o “EPE”, justificam o pagamento de R$ 0,15 por quilômetro. na MS-112.
Fonte: Correio do Estado