Foi deflagrada nesta quarta-feira (20) a Operação Ágata, em combate ao crime organizado, tráfico, contrabando e descaminho na fronteira entre Brasil e Paraguai. Segundo o governador Reinaldo Azambuja, Mato Grosso do Sul exerce um papel fundamental na operação.

“Se não fosse o trabalho do Mato Grosso do Sul, nós teríamos muito mais drogas espalhadas pelo Brasil todo. Então nós estamos fazendo o nosso papel. Quando você integra essas forças de segurança, você fortalece ainda mais o apoio”, destacou o governador.

As informações sobre a operação foram passadas pelo próprio governador, em coletiva de imprensa desta quarta (20), na governadoria, em Campo Grande.

Conforme informado por Azambuja, nesta terça (19), o Governo do Estado se em Ponta Porã com ministro da defesa, com toda a cúpula do estado maior do exército brasileiro, bem como com as agências que são polícia federal, polícia rodoviária, bombeiros, polícia civil e polícia militar.

“O ministro da defesa do Paraguai, o ministro do interior do Paraguai, as agências paraguaias também estavam presentes, e nós estamos fazendo um trabalho integrado”, completou Azambuja.

Segundo as informações, a Operação Ágata, do lado brasileiro, envolve toda a Fronteira Oeste, que vai do Norte de Mato Grosso até a divisa do Paraná, em Mundo Novo.

“Nós sabemos que, quando fixa as barreiras, o crime organizado se recolhe, mas a gente sabe a importância de você ter segurança de Fronteira e, pela primeira vez, uma integração Paraguai e Brasil do lado brasileiro e do lado paraguaio”, enfatiza o governador.

Saiba

O principal foco dessa operação é combater principalmente o crime organizado.

Segundo o governador, a operação já teve trabalhos iniciados anteriormente, a partir dos quais já foram colhidos resultados positivos.

“Foram inúmeras apreensões de drogas em Mato Grosso do Sul, no Paraguai e nos estados”, diz o governador.

A operação começa hoje e tem previsão para terminar dia 28 de julho.

Conforme informado, espera-se, nesses 10 dias, reforçar a ostensividade das forças de segurança nessa faixa de Fronteira.

Posteriormente, deve ser realizado o pós-ágata, que é uma outra estratégia de inteligência dos órgãos e das agências de segurança do Brasil.

Nessas ações posteriores, acontecerá a continuidade no combate ao crime organizado, com trabalho focado em diminuir o tráfico e as apreensões de carros roubados com drogas, algo que tem acontecido muito em Mato Grosso Sul.

 

FONTE: CORREIO DO ESTADO