Em Campo Grande, o valor da cesta básica teve uma queda de 7,30%, aponta Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), de maio deste ano. Mesmo com a diminuição, os preços continuam altos.
Os dados da pesquisa mostram que, no mês de maio, a cesta básica para uma pessoa custou cerca de 62% do valor do salário mínimo – R$ 1.212.
Desse modo, a cesta básica para uma pessoa custou cerca de R$ 706,12, enquanto o valor da cesta básica para uma família, composta por quatro pessoas, custou em média R$ 2.118,36.
Saiba
Segundo a pesquisa, entre abril e maio, as quedas expressivas ocorreram em Campo Grande (-7,30%), Brasília (-6,10%), Rio de Janeiro (-5,84%) e Belo Horizonte (-5,81%).
Já as elevações mais significativas foram registradas em Belém (2,99%), Recife (2,26%) e Salvador (0,53%).
Comparação
A comparação do valor da cesta entre maio de 2022 e maio de 2021 mostrou que todas as capitais tiveram alta de preço, com variações que oscilaram entre 13,17%, em Vitória, e 23,94%, em Recife.
Conforme os dados, em maio deste ano, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 6.535,40, ou 5,39 vezes o mínimo de R$ 1.212.
Em escala nacional, estima-se que o trabalhador brasileiro comprometeu em média, em maio, 59,39% do rendimento para adquirir os produtos da cesta.
Mesmo sendo um valor alto, é menor que o de abril, quando o percentual foi de 61 %.
Em maio de 2021, quando o salário mínimo era de R$ 1.100, o percentual ficou em 54,84%.
Preços dos produtos
O levantamento aponta que os alimentos que mais sofreram com as altas dos preços foram: pão francês, farinha de trigo e de mandioca, leite integral, café em pó e feijão. Por outro lado, o tomate teve o preço reduzido em quase todas as capitais.
FONTE: CORREIO DO ESTADO