Diante do aumento no número de infecções por Covid-19 em Mato Grosso do Sul, o governador, Reinaldo Azambuja (PSDB) fez um apelo para que a população se vacine e se proteja contra o vírus.
A fala aconteceu durante a entrega de cobertores da campanha do governo, no Bairro Moreninhas 3, na tarde desta terça-feira (7).
“Vocês viram que estamos indo para a 4ª onda da Covid-19, muitas pessoas estão internadas. A vacina é o antídoto, a vacina é a proteção”, frisou o Chefe de Estado.
Azambuja ainda esclareceu que a imunização não traz riscos à saúde e protege a vida de quem a toma.
“ Peço a todos que tomem a vacina, protejam sua vida, protejam quem você ama. É algo que faz muito bem pra nossa saúde”, concluiu.
Uso de máscara
Embora Azambuja tenha feito esse apelo, o Governo de MS não planeja a volta do uso obrigatório de máscara em locais fechados, mesmo com o cenário epidemiológico atual.
Em nota, a secretaria de estado de Saúde (SES) informou que a pasta, junto com o Programa de Saúde e Segurança na Economia (Prosseguir), está avaliando as possibilidades.
A secretaria ainda esclarece que há necessidade de novas discussões sobre o tema, especialmente agora que as doenças respiratórias tendem a aumentar devido ao tempo frio.
Ainda é recomendado que a máscara seja usada por pessoas imunocomprometidas, idosos com 60 anos ou mais, pessoas que estejam com sintomas gripais ou que não estejam vacinados ou não tenham completado o esquema vacinal.
Também é recomendado o uso da proteção facial em ambientes como transportes públicos, escolas, unidades hospitalares e de convívio em instituições de longa permanência ou privados de liberdade.
Cenário epidemiológico
Segundo dados do Boletim da SES, seis pessoas morreram vítimas de Covid-19 na última semana e os casos foram de 534.642 para 538.158.
Apenas em Campo Grande foram 1.582 novos casos, passando de 191.627 para 193.209 infectados. A capital é seguida de Dourados, com 222, e Naviraí, com 106 casos.
Em relação aos óbitos, os últimos registrados foram em Campo Grande (3), Cassilândia (2) e Jardim (1). As vítimas tinham entre 72 anos e 91, e apenas duas não tinham comorbidades relatadas.
FONTE: CORREIO DO ESTADO