A operação “Vastum”, da Polícia Civil e Militar, deflagrada nesta quinta-feira (5), em Campo Grande, apreendeu quase mil quilos de fio de cobre e prendeu seis pessoas em flagrante, além de conduzir outros suspeitos para prestarem esclarecimentos à polícia.

De acordo com o Departamento de Polícia da Capital, o objetivo da operação é justamente coibir os crimes de furto e receptação de fios de cobre e outros materiais que contenham tal metal, que teve o preço valorizado nos últimos tempos.

Ao final do dia, foram apreendidos 976 quilos de material entre fios de cobre, alumínio e alta tensão. Além disso, foram seis prisões em flagrantes, 16 pessoas foram conduzidas para delegacias e 57 locais, entre residências e estabelecimentos comerciais suspeitos de comprarem fios de cobre de forma ilegal, passaram por vistoria.

A força tarefa ainda contou com 39 viaturas e 164 policiais civis e militares que cumpriram mandados de busca e apreensão, além dos autos de prisão e condução de suspeitos em toda a Capital.

Em coletiva de imprensa, o Coronel André Macedo, comandante do Comando de Policiamento Metropolitano, explicou que a força-tarefa também está empenhada em coibir o crime trabalhando em dois pontos importantes na prática de furto de fios e cabos de cobre: tirar a oportunidade dos criminosos e trabalhar em punições mais severas.

“Os valores dos metais aumentaram e isso faz com que as pessoas tenham a vontade da prática do crime. O crime acontece dentro de um triângulo que tem a vontade, a oportunidade e a certeza da impunidade”, pontua.

O comandante ainda destacou que a força policial também irá reforçar  a punição para os criminosos, especialmente para os reincidentes

“Trabalhamos conseguindo prender essas pessoas e levando elas a julgamento para que ele entenda que a conduta criminosa não vale a pena porque ele será punido pelo Estado”.

Para a força-tarefa foram usadas 19 viaturas da Polícia Civil e 93 policiais civis, entre delegados, escrivães e investigadores. Além de 20 viaturas da Polícia Militar e 74 soldados da corporação.

“Nos casos de prisão flagrante e delito, essas pessoas foram autuadas por receptação dolosa”, explicou o diretor do Departamento de Polícia Especializada, Edilson dos Santos.

Fonte: Correio do Estado