O requerimento de segurança da Prefeitura Municipal de Dourados para impedir que os professores da rede municipal de ensino de Dourados entrassem em greve nesta segunda-feira (14) foi assinado, em regime de plantão judiciário, pelo desembargador Sérgio Fernando Martins, na tarde de sábado (12), considerando o ato ilegal, sob pena de R$ de 50 mil diariamente.
A decisão judicial determina, que o Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação de Dourados (Simted) cancele a greve anunciada.
A greve foi anunciada devido à prefeitura e o sindicato não terem entrado em um acordo a respeito do reajuste salarial dos profissionais da Educação.
A categoria reivindica cumprimento da portaria, de 04/02, que estabelece o novo valor do Piso Salarial Profissional Nacional para os Profissionais do Magistério Público da Educação Básica e prevê salário de R$ 3.845,63, para 2022.
Conforme a decisão, “A realização da greve causará enorme prejuízo aos estudantes do município de Dourados, os quais, devido à pandemia decorrente da Covid-19, já foram privados de aulas presenciais por longo lapso temporal”.
Segundo o sindicato a greve é um direito do profissional e que não gerará prejuízo aos alunos, dado que as aulas serão repostas, informou em nota oficial.
“O movimento grevista dos profissionais da educação é legítimo e não haverá prejuízos aos alunos, já que aulas suspensas serão repostas posteriormente. A reposição é um direito da categoria e pode ser realizada até o final do ano letivo, levando em conta a organização dos trabalhadores no calendário de cada unidade de ensino, sem prejuízos aos alunos. As condições da reposição só serão definidas após o término do movimento paredista”, aponta o texto.
FONTE: CORREIO DO ESTADO