Após a disparada das cotações do petróleo no mercado internacional, em razão das sanções contra a Rússia, os postos de gasolina estão à espera de posicionamento da Petrobrás.
A estimativa é que os preços possam subir novamente, devido às altas do preço do petróleo.
Segundo o diretor executivo do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Lubrificantes (Sinpetro-MS), Edson Lazaroto, eles estão esperando um pronunciamento da Petrobrás.
“Não tem muito o que fazer, nós dependemos de um posicionamento da casa maior. Enquanto isso, estamos segurando os preços o máximo que é possível. Até o momento, as informações estão oscilando muito”, explica Edson.
A alta dos combustíveis pode afetar toda a logística do mercado de alimentos, transportes e produtos em geral.
Ainda de acordo com Edson, em um cenário otimista, caso a gasolina suba para o consumidor, considerando a hipótese de um reajuste de 50% do valor do mercado internacional, é provável que o preço aumente em média R$ 0,80 centavos.
Entretanto, o preço permanece congelado até ordem da Petrobras.
Existe possibilidade de acontecer reunião, nesta terça-feira (08), entre executivos da Petrobras, podendo surgir algum parecer a partir de então.
Saiba mais
Conforme dados da Bloomberg, no mercado internacional, o barril do petróleo tipo Brent chegou a bater a máxima de US$ 139,13 (R$ 706,11) na noite deste domingo (06) no Brasil.
A alta reflete o temor de investidores pelos potenciais impactos econômicos da guerra.
Diante desse cenário, a Petrobras pode elevar os preços dos combustíveis.
De acordo com dados da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), o preço da gasolina brasileira está 26% menor do que os valores internacionais.
Já em relação ao diesel, a diferença é 30% inferior.
Último reajuste
O último reajuste dos combustíveis, nas refinarias, ocorreu no dia 12 de janeiro de 2022.
Para os postos distribuidores, a gasolina passou a custar 4,85% a mais, passando de R$ 3,09 para R$ 3,24.
Até, então, o preço médio do litro da gasolina para o consumidor de MS é de média de R$ 6,52.
Para os consumidores campo-grandenses a média é de R$ 6,38 nas bombas, até o momento.
Fonte: Correio do Estado