Dados da Secretaria de Meio Ambiente, Produção, Desenvolvimento Econômico e Agricultura Familiar (Semagro), indicam que Mato Grosso do Sul uma Compensação Financeira de Exploração de Recursos Naturais (CFEM) no valor de R$ 2.327.063,71.
A CFEM é um tipo de contraprestação paga pelo minerador à União, aos Estados, Distrito Federal e Municípios pelo aproveitamento econômico dos recursos minerais.
A Semagro ainda informa que esse montante é 101% superior ao mesmo período do ano passado. Em janeiro de 2021 este montante ficou em R$ 1,1 milhão em MS.
No ranking nacional, MS ficou em 7° lugar na arrecadação, três posições acima do que foi em 2021, quando estava em 10°.
Entre os principais minérios extraídos está o Ferro, que gerou uma receita de R$ 1.818.841,56, em 2º o Calcário Dolomítico com R$ 117.948,36 e o 3º: Basalto, com valor total de R$ 78.374,54.
Já entre os municípios, Corumbá lidera a arrecadação, totalizando R$ 1.861.230,81 no ano passado, seguida por Bela Vista com R$ 130.849,91 e Miranda com R$ 75.748,91.Em termos percentuais, esses três municípios representaram, respectivamente, 79,98%, 5,62% e 3,26% do total arrecadado em MS em 2022.
Conforme informações da Agência Nacional de Mineração, em MS, até o mês passado havia 64 empresas mineradoras em operação. Em 2021, essas empresas geraram 239 empregos.
Eduardo Pereira, secretário executivo da Cadeia Produtiva de Mineração, o aumento na arrecadação está diretamente relacionado com a quantidade de empresas instaladas em MS.
“A demanda da China pelo minério comanda este mercado. Os preços tiveram uma majoração expressiva em 2021 e a tendência é de manutenção de valores em 2022”, concluiu.
FONTE: CORREIO DO ESTADO